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A “frustração” de alguns auxiliares de Paulo Guedes

Secretários do ministro da Economia temem que crise política se prolongue até 2022, o que impedirá avanço da agenda econômica

atualizado

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Thiago S. Araújo/Especial para o Metrópoles
Fotografia colorida do Ministério da Economia
1 de 1 Fotografia colorida do Ministério da Economia - Foto: Thiago S. Araújo/Especial para o Metrópoles

Auxiliares do ministro da Economia, Paulo Guedes, se dizem, nos bastidores, “frustrados” com a crise política entre os poderes alimentada pelo próprio presidente Jair Bolsonaro.

A reclamação é a de que a tensão política antecipou os efeitos negativos sobre os indicadores e sobre a agenda econômica, algo que só era esperado para mais perto das eleições de 2022.

Secretários de Guedes ouvidos pela coluna avaliam que a economia estava começando a se recuperar dos efeitos da pandemia, mas acabou impactada por essa recente briga entre os poderes.

O temor dos auxiliares do ministro é o de que a crise se prolongue até as eleições, o que os impedirá de vez de avançar com a agenda econômica, que já vinha sofrendo algumas resistências no Congresso.

Como a coluna noticiou na quinta-feira (26/8), em meio à tensão política, o chefe da equipe econômica virou alvo de críticas de lideranças do Centrão e até de colegas ministros do governo.

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