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À bancada do PSol Lewandowski citou desfecho próximo a caso Marielle

Ministro da Justiça teve reunião com deputados do partido na semana passada e citou delação “detalhada” sobre assassinato de Marielle

atualizado

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Mossoró ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski - Metrópoles
1 de 1 Mossoró ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski - Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, disse nessa semana, em reunião com a bancada do PSol na Câmara dos Deputados, que a Polícia Federal estava próxima do desfecho das investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e que, nos próximos dias, haveria novidades sobre o caso. O encontro ocorreu na última quarta-feira (20/3) e também teve participação de Fernanda Chaves, sobrevivente do ataque a Marielle.

Em entrevista à coluna neste domingo, depois das prisões de Domingos e Chiquinho Brazão, supostos mandantes do crime, o deputado psolista Chico Alencar, amigo de Marielle, relatou como foi a conversa com Lewandowski.

“Ele disse que estava confiante de que a Polícia Federal, tendo assumido o caso no ano passado, havia conseguido avanços substantivos e que o ponto de alavanque da investigação era a aceitação da delação premiada de Ronnie Lessa. Lewandowski fez questão, como jurista que é, de dizer que colaboração não é prova, é meio de obtenção de novas provas. É claro que tem que checar o que o delator está dizendo com outros dados da investigação”, disse Alencar.

Segundo o deputado, Lewandowski afirmou aos deputados do partido que a delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, assassino confesso de Marielle e de seu motorista, Anderson Gomes, era “muito detalhada e complexa”, com muitos detalhes sobre o planejamento do crime.

Lessa apontou Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), e o irmão dele, deputado federal Chiquinho Brazão, como mandantes dos assassinatos.

“Lewandowski falou: ‘Agora a gente avançou. A colaboração de Ronnie Lessa, o assassino assumido, é muito detalhada, muito complexa, é exaustiva até, do conjunto de elementos, e muito completa’. Ele não tinha conhecimento das coisas, mas tinha conversado, até pela facilidade de ter sido colega no Supremo, com Alexandre de Moraes, e que, provavelmente, em dias, teríamos conhecimento do relatório da Polícia Federal e, provavelmente, não era da alçada dele, viriam prisões, novos elementos para avançar na investigação”, afirmou o deputado.

Assista abaixo à íntegra da entrevista com Chico Alencar:

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