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800 dias depois de vazamento de óleo, investigação segue travada

PF não conseguiu quebrar sigilos ou colher depoimentos; derramamento de óleo foi o maior do país e atingiu 11 estados

atualizado

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Divulgação/Instituto Bioma
vazamento de óleo no Nordeste
1 de 1 vazamento de óleo no Nordeste - Foto: Divulgação/Instituto Bioma

800 dias após o maior vazamento de óleo do país, a investigação do governo federal está travada e ainda não conseguiu quebrar sigilos, colher depoimentos ou receber informações internacionais. A informação foi enviada pelo Ministério da Defesa à Câmara dos Deputados na última sexta-feira (5/11). O derramamento foi notado no litoral da Paraíba em 30 de agosto de 2019 e se espalhou para mais dez estados. Pelo menos 5 mil toneladas de petróleo foram recolhidas.

Segundo o ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, a Polícia Federal (PF) ainda não colheu depoimentos dos tripulantes dos três navios suspeitos. Também não conseguiu quebrar o sigilo de redes sociais dos tripulantes do navio Boubolina, um dos suspeitos, inclusive o comandante e o chefe de máquinas.

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Em agosto de 2020, um ano depois do início do derramamento, a Marinha enviou à PF e ao Ministério Público Federal um inquérito administrativo. Essa apuração militar não indicou culpados ou a origem do desastre ambiental. Os três principais navios suspeitos apontados pela Marinha seguem os mesmos: Boubolina, VL Nichioh (que mudou o nome para City of Tokyo), e Amore Mio (que mudou o nome para Godam).

A Marinha aguarda há quase dois anos por uma resposta de autoridades marítimas estrangeiras. Em dezembro de 2019, a Força solicitou informações por cartas a autoridades das Ilhas Marshall, na Oceania, e da Libéria, na África. Em setembro do ano passado, novas cartas foram enviadas, mas novamente sem resultados.

As explicações de Braga Netto atenderam a um pedido de informações do deputado João Daniel, do PT de Sergipe.

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