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Saúde prorroga suspensão de cirurgias eletivas no DF para 16/11

Em documento distribuído às unidades de saúde, a secretaria informou que faltam medicamentos usados na intubação e na sedação de pacientes

atualizado

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Breno Esaki/Agência Saúde DF
Fotografia colorida de equipe de saúde em cirurgia
1 de 1 Fotografia colorida de equipe de saúde em cirurgia - Foto: Breno Esaki/Agência Saúde DF

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal decidiu, nessa segunda-feira (9/11), prorrogar a suspensão das cirurgias eletivas na rede pública até o próximo dia 16.

Os procedimentos oncológicos, cardiovasculares, oftalmológicos, de transplante e judicializados que não são urgentes estão fora da suspensão e, portanto, devem continuar ocorrendo.

Os procedimentos cirúrgicos marcados com antecedência foram suspensos pela primeira vez no dia 29 de junho.

Em uma circular expedida nessa segunda-feira, consta que a medida é necessária para “não causar prejuízo no atendimento de pacientes graves suspeitos ou confirmados com a Covid-19 que necessitem de intubação para ventilação mecânica”.

No documento interno distribuído às unidades de saúde, o secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto, e o secretário adjunto de Assistência à Saúde, Petrus Sanchez, destacaram que faltam medicamentos usados na intubação e na sedação de pacientes. Os estoques precisam estar em dia para o restabelecimento das cirurgias.

Os gestores ainda cobraram que os hospitais se manifestem sobre a possibilidade de retorno gradual dos procedimentos eletivos, informando que a oferta estará disponível para agendamento na regulação e com atenção aos estoques de insumos locais.

“Em tempo, cabe ressaltar, que o referido cenário está sendo monitorado sistematicamente para garantir que o nível de resposta seja adequado e as medidas correspondentes sejam adotadas”, pontuaram.

Faltam luvas

A longa espera por cirurgias eletivas na rede pública de saúde do Distrito Federal tem sido prolongada pela falta de equipamentos básicos, como luvas adequadas para a realização dos procedimentos, conforme mostrou reportagem do Metrópoles desta terça-feira (10/11).

Em consulta realizada nessa segunda-feira (9/11) no site Sala de Situação, alimentado pelo Governo do Distrito Federal (GDF), a reportagem constatou ausência total de alguns modelos de luvas nos hospitais Materno Infantil de Brasília (Hmib), Regional da Asa Norte (Hran) e Regional de Taguatinga (HRT).

A reportagem acionou a Secretaria de Saúde, que ainda não se manifestou sobre a prorrogação. O espaço segue aberto para eventual posicionamento.

O que diz

A Secretaria de Saúde disse, em nota, que em meados de outubro retomou as cirurgias eletivas de forma gradativa e de acordo com a capacidade e as possibilidades de cada unidade hospitalar, sendo sempre reguladas.

“Os procedimentos estão sendo agendados, aos poucos, e realizados levando em conta critérios de segurança para os pacientes e as equipes de profissionais de saúde. Neste mês de novembro, essas cirurgias serão realizadas inclusive por meio de mutirões para que a fila ampliada no período da pandemia comece a ser normalizada”, pontuou.

Sobre as luvas, a pasta informou que a rede está abastecida do item essencial. O secretário de Saúde afirmou que a pasta dispõe de 600 mil pares de luvas látex em estoque, e que elas serão distribuídas às unidades de saúde pública.

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