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MP cobra acompanhamento de pacientes que implantaram Essure pelo SUS no DF

Método contraceptivo definitivo é oferecido pela rede pública de saúde. Pacientes, no entanto, relatam efeitos adversos do dispositivo

atualizado

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O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) cobrou da Secretaria de Saúde (SES) a definição de um protocolo de acompanhamento de pacientes que passaram por procedimento de implantação do contraceptivo permanente Essure por meio da rede pública de saúde.

Como mostrou o Metrópoles, ao menos 107 moradoras do DF relataram efeitos adversos, como dor crônica, inchaço na barriga, mudança no fluxo menstrual, migração do dispositivo para outras partes do corpo, reações de sensibilidade ao níquel, dores fortes durante o ato sexual e até gestações indesejadas.

Em junho, a 5ª Vara da Fazenda Pública e Saúde concedeu liminar para obrigar o GDF a oferecer cirurgia de retirada do contraceptivo a paciente que relatou complicações após a colocação do dispositivo.

Em reunião com o GDF, representantes da 3ª Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde (Prosus) sugeriram que fosse elaborado um protocolo que delimite as situações clínicas nas quais há a necessidade de extração do contraceptivo e e que se seja feita a busca ativa das cerca de 2 mil mulheres que tiveram o dispositivo implantado pela rede pública do DF.

O MPDFT disponibilizou o e-mail prosus3@mpdft.mp.br para as pacientes que buscam orientações sobre o assunto.

 

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