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Morre em Brasília o ex-senador boliviano Roger Pinto Molina

Ele estava internado no Hospital de Base do DF desde sábado (12/8), quando o ultraleve que pilotava caiu no Aeroclube de Luziânia (GO)

atualizado

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Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr
roger pinto molina, acidente , luziânia
1 de 1 roger pinto molina, acidente , luziânia - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr

O ex-senador boliviano Roger Pinto Molina, 58 anos, morreu às 4h43 desta quarta-feira (16/8). Ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Base do Distrito Federal desde o último sábado (12), quando o ultraleve que pilotava caiu no Aeroclube de Luziânia (GO), Entorno do DF. Molina teve uma parada cardiorrespiratória e não respondeu às manobras de reanimação.

O corpo dele será levado para o Instituto Médico Legal (IML), por se tratar de vítima de acidente aéreo. De acordo com a Secretaria de Saúde, ao dar entrada no HBDF, Molina apresentava ferimentos diversos e traumatismo cranioencefálico. Os médicos fizeram drenagem bilateral no tórax e uma traqueostomia de urgência. Ele respirava com a ajuda de aparelhos e estava sedado.

Molina foi senador pelo Plano de Progresso para a Bolívia – Convergência Nacional, partido de extrema direita daquele país. Ele se tornou conhecido no Brasil em 2012. Acusado pelo governo Evo Morales em mais de 20 processos por irregularidades, como dano econômico ao Estado, estimados na época em US$ 1,7 milhão, o ex-parlamentar se refugiou na Embaixada do Brasil em La Paz.

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Conseguiu asilo no Brasil no ano seguinte sob alegação de perseguição política. Molina foi transportado de carro pela fronteira boliviana em Corumbá, no Mato Grosso do Sul. Sua fuga causou dissabores ao governo brasileiro e levou à demissão do então ministro das relações exteriores, Antônio Patriota.

O ex-senador também foi lembrado em 2016, dessa vez por conta do acidente com o avião da Chapecoense, na Colômbia. Ele era sogro do piloto da aeronave, Miguel Quiroga, e um dos donos da empresa Lamia. Quiroga era casado com Daniela, filha de Roger Molina, com quem teve três filhos.

Acidente
Técnicos do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa IV), da Força Aérea Brasileira (FAB), estiveram no aeroclube no domingo (13) para captura de fotos, coleta de documentos e entrevistas com testemunhas.

O modelo experimental do ultraleve pilotado pelo ex-senador possuía registro na Agência Nacional de Aviação (Anac) e tinha prefixo PU-MON. Roger Molina fez a parada em Luziânia para abastecimento. O destino final era Brasília, cidade onde ele morava.

 

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