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GDF aposta em campanha ostensiva para evitar lockdown em Ceilândia

Integrantes do primeiro escalão investem em medidas de conscientização para frear crescimento do vírus na cidade mais afetada pela Covid-19

atualizado

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Integrantes do GDF estão focados em conscientizar a comunidade de Ceilândia para que, nos próximos dias, as pessoas se isolem em casa e evitem a transmissão acelerada do coronavírus.

A cidade será fiel à balança que vai medir a severidade de medidas com grande impacto para todo o Distrito Federal.

A maior e mais populosa região administrativa do DF é a que lidera o ranking de contaminados (1.565) e de mortos (39) pela Covid-19.

O governador Ibaneis Rocha cogitou, no início da semana, fazer lockdown e isolar Ceilândia dos demais endereços da capital do país na expectativa de conter o avanço da doença.

A equipe do chefe do Executivo local ponderou que a medida drástica na mesma semana em que o governo liberava o funcionamento de parques, a realização de missas e a abertura de shoppings poderia ser politicamente  interpretada de forma equivocada.

Ibaneis concordou, mas orientou a equipe a fazer de tudo para que Ceilândia freasse os números de contaminação.

Escritório de crise

Foi, então, que a equipe montou um escritório de crise na cidade e o administrador de Ceilândia, Marcelo Piauí, cedeu uma sala para o secretário de Saúde, Francisco Araújo, despachar de lá, perto do desafio que enfrentará.

A medida simbólica veio cercada de ações que podem ajudar a diminuir os índices de crescimento da Covid-19 na cidade.

Entre as iniciativas, a administração contratou carros de som para rodar toda a região com uma dura mensagem
Ouça:

O administrador mandou lacrar 16 campos de futebol e cortou a iluminação das áreas a fim de evitar aglomerações.

A ideia dos assessores mais próximos de Ibaneis é que as ações sejam suficientes, porque, do contrário, a tendência será o fechamento absoluto do comércio e a determinação de que as pessoas fiquem em casa.

O raciocínio de integrantes do primeiro escalão do GDF é que, se o governo “fechar Ceilândia”, terá de fazer o mesmo com outras localidades. Seria um enorme desgaste cerrar a cidade e deixar moradores de outras à vontade para frequentar shoppings e parques.

Por isso, todo esforço será feito para que esta decisão não seja tomada. E, se a alternativa for esta, os conselheiros de Ibaneis vão tentar convencê-lo de que tudo deve parar e não apenas a região administrativa mais afetada pela pandemia.

A boa notícia é que a taxa de isolamento social de Ceilândia melhorou um pouco — passou de 31% para 36%. Quem sabe seja um sinal de que a campanha de conscientização esteja começando a surtir efeito.

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