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Autor de feminicídio à queima-roupa tentou alegar insanidade mental

Osmar de Sousa Silva matou a cirurgiã-dentista Thais da Silva Campos com tiros à queima-roupa, em Sobradinho

atualizado

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Fotografia colorida de homem com óculos de sol em praia
1 de 1 Fotografia colorida de homem com óculos de sol em praia - Foto: Reprodução

Acusado de matar a mulher com tiros à queima-roupa, Osmar de Sousa Silva tentou alegar insanidade mental para livrar-se de uma provável condenação por feminicídio.

Silva atirou contra a cirurgiã-dentista Thais da Silva Campos, que tinha 27 anos, na porta da casa dela, em Sobradinho (DF), no dia 20 de junho de 2021. Um dos disparos atingiu o rosto da mulher, que morreu no local. O crime foi gravado por câmeras de segurança.

A defesa de Silva entrou com um processo para que o réu fosse submetido a um exame de sanidade mental. Segundo os advogados, “há suspeitas de que, à época dos fatos, o quadro psiquiátrico apresentado pelo requerente, aliado ao uso de bebida alcoólica, demonstra que o mesmo não tinha plena capacidade de compreensão dos seus atos, sendo, portanto, inimputável”.

Feminicídio: mulher morre ao ser baleada à queima-roupa no DF. Vídeo

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Em decisão publicada nesta segunda-feira (26/9), a juíza do Tribunal do Júri de Sobradinho, Iracema Canabrava Rodrigues Botelho, entendeu que não há elementos que sustentam a dúvida sobre a sanidade do réu.

“Na delegacia, o réu prestou depoimento concatenado, não apresentou dificuldade em responder às perguntas formuladas pela autoridade policial e em contar sua versão dos fatos. Apresentou-se bem situado no tempo e espaço, em relação ao que estava sendo acusado, demonstrando completa higidez mental, estando, ciente, em linha de princípio, do caráter ilícito da conduta a ele atribuída”, escreveu a magistrada.

Lembre o caso

Testemunhas contaram à polícia que Thais separou-se de Silva porque descobriu que ele a traía com prostitutas. De acordo com as investigações, Silva pedia para retomar o relacionamento e, por diversas vezes, ameaçou matar Thais e a filha do casal. À época do assassinato da mãe, a criança tinha 2 anos.

Porém, a dentista não denunciou o ex, pois ele dizia que isso poderia atrapalhá-lo a conseguir um emprego em Portugal.

O criminoso confessou o crime, mas disse que a motivação do feminicídio era financeira, porque ficou com dívidas após a separação. Ele afirmou que comprou a arma em uma feira de Ceilândia, por R$ 5,6 mil.

Veja imagens do crime:

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