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Aneel determina suspensão de energia em acampamentos golpistas no país

Ofício direcionado a distribuidoras de todo o país ordena suspensão de energia elétrica de “instalações provisórias” de manifestantes

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
Manifestantes pró-Bolsonaro acampam no QG do Exército - Metrópoles
1 de 1 Manifestantes pró-Bolsonaro acampam no QG do Exército - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) determinou a suspensão de energia de acampamentos golpistas. O ofício, direcionado às distribuidoras de todo o país, obriga o fim do “fornecimento de energia elétrica de possíveis instalações provisórias, relacionadas a acampamentos clandestinos de manifestantes”.

O documento ainda pede a identificação dos proprietários/consumidores responsáveis, para que essa informação seja encaminhada às autoridades públicas, “se possível”. A ordem veio do gabinete de acompanhamento da situação da Aneel, criado sob coordenação do Ministério de Minas e Energia (MME).

O advogado Marcelo Turbay disse que a Aneel fez bem ao tomar tal medida, “com responsabilidade, compromisso cívico e de acordo com a lei”. “Cabe ao Poder Público empregar esforços para a pacificação do país, com preservação das instituições democráticas e Poderes da República”, afirmou.

Segundo o ofício, o gabinete é fruto “dos recentes episódios de desordem pública, depredação em órgãos públicos e ataques às estruturas críticas de infraestrutura vivenciados pelo país”.

O grupo traz outras medidas contra ataques. Uma delas é a determinação para criar planos de contingência para garantir a integridade física e de proteção de dados das empresas distribuidoras. Outra ação vem em forma de pedido para que elas estabeleçam “contatos prévios com os órgãos de segurança pública dos estados, com o objetivo principal de permitir a troca de informações relevantes sobre o assunto”.

“Em caso de ocorrências relevantes efetivas ou situações críticas, deverão ser informadas imediatamente, através do mesmo endereço eletrônico, também duas vezes ao dia (até as 8h30 e até 17h30), incluindo o detalhe da ocorrência, os danos causados, as ações em andamento e a previsão para o restabelecimento da operação das instalações atingidas”, traz o documento.

Em Brasília, a Companhia Energética de Brasília (CEB) foi oficiada.

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QG em Brasília

Na manhã desta segunda-feira (9/1), dezenas de faixas, barracas restos de comida, garrafas pet, papel higiênico, lonas e sacolas foram recolhidas por homens do Exército após a desocupação do acampamento bolsonarista em frente ao Quartel-General do exército em Brasília.

O rastro deixado pelos extremistas na Praça dos Cristais é de destruição. No início desta tarde, o Exército utilizou um caminhão para juntar o lixo. Em outras unidades da federação, ainda há registro de acampamentos mobilizados, compostos por bolsonaristas radicais.

Veja imagens:

Até às 13h20, cerca de 30 barracas ainda estavam de pé. As Forças Armadas, junto à Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), iniciou uma ação de retirada dos extremistas, por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).

Mais de 50 ônibus do sistema de transporte coletivo público do DF chegaram ao QG do Exército para transportar os bolsonaristas do local para o ginásio da Academia da Polícia Federal, onde, até o início da noite desta segunda-feira, prestavam depoimento.

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