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Quando as redes sociais interferem até no jogo de futebol

Flamenguista que curtiu a eliminação do Fluminense na Libertadores provocou a ira dos tricolores e foi perseguido em campo por Felipe Melo

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1 de 1 redes - Foto: Reprodução

Uma simples curtida na derrota do Fluminense para o Olimpia, pela pré-Libertadores, pode ter provocado uma forte influência na conquista do título carioca pelo time tricolor. Por que isso? Porque quem curtiu foi o flamenguista João Gomes, e os jogadores do Fluminense ficaram injuriados.

O ex-jogador Vampeta, hoje comentarista da Jovem Pan, revelou que Felipe Melo partiu pra cima querendo esfola-lo:  “João Gomes curtiu a eliminação do Fluminense na Libertadores. Felipe Melo falou que o primeiro lance dele no primeiro jogo da final, quando bateu com ele, já chegou e disse: ‘Vai curtir agora, o pau vai quebrar aqui’. Disse que o moleque arregalou o olho”.

Esse é um dos perigos das redes sociais. Há vários outros exemplos  de provocações e rixas que começam a partir de um “like”. E, em alguns casos, podem definir resultados e conquistas. Não só no futebol, mas em qualquer esporte. Pode mudar o destino e a carreira de um atleta.

Antes do Mundial de Clubes, teve um episódio envolvendo o palmeirense Gabriel Menino. Por ter ficado de fora da lista de Abel Ferreira, o jovem atleta curtiu a página oficial do Chelsea no Instagram. A provocação pegou mal, muito mal. Resultado: Gabriel Menino passou alguns meses na “geladeira”.

Ainda em relação ao Palmeiras, um dos destaques do título do Paulistão, o meia Danilo usou termos homofóbicos num vídeo em que comemorava a conquista. Depois, cheio de dedos, foi às redes para pedir desculpas.

A nova geração de jogadores não está entendendo os limites e as consequências desse brinquedinho. Lógico que há exceções. O meia norueguês Martin Odegaard, de 23 anos, que atualmente joga no Arsenal-ING, excluiu há pouco a sua conta no Twitter.
Odegaard tem estado afastado das demais redes sociais e fez ainda um desabafo sobre a forma como os comentários on-line podem afetar jogadores de futebol, além dos perigos da superexposição:

“É um pouco assustador se você não estiver com a cabeça completamente no lugar, então você pode ser influenciado por tais coisas. Diria especialmente aos jovens jogadores que devemos ter cuidado para não olharmos muito para essas coisas. Pode ser muito negativo”, disse o norueguês.

Mas vai ser difícil parar essa onda. Diria que é impossível. É só esperar pra ver o que vem por aí, na geração pós-Neymar.

Para acompanhar as atualizações da coluna, siga o “Futebol Etc” no Twitter; e também no Instagram.

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