José Paulo Bezerra Maciel Júnior, o meia Paulinho, do Corinthians, aos 33 anos está com a sua vida financeira resolvida, mas aceitou o desafio de voltar para o Timão para viver um sonho. O problema é que – com uma lesão grave no ligamento cruzado – Paulinho ficará fora dos gramados pelo menos até o final da temporada 2022.

A sua contratação pelo Corinthians foi feita com o apoio financeiro da Taunsa, empresa do agronegócio que comprometeu-se a pagar os salários do jogador, estipulados em R$ 1 milhão por mês.

Ocorre que a Taunsa não cumpriu o que prometeu. Como falamos, Paulinho não tem problemas financeiro, graças a uma carreira vitoriosa, com passagens por Tottenham, Guangzhou Evergrande, Barcelona e Al Ahli. Mas essa questão financeira no Corinthians virou um pesadelo para todos os envolvidos.

O diretor financeiro do Corinthians, Wesley Melo, confirmou nesta sexta-feira (6/5) que a Taunsa nunca depositou um centavo na conta corrente do clube.

“Os R$ 20 milhões fazem falta para qualquer um. Qualquer empresa. Mas o Corinthians é muito grande para depender de um patrocinador só. O presidente já disse isso publicamente saindo da CBF. A Taunsa ainda não nos pagou. Fizemos três notificações, conversamos com eles e temos expectativas de receber sem judicializar. Se precisar, vamos defender nossos direitos”, afirmou o diretor corinthiano.

É aquilo que já comentamos aqui na coluna: não pode existir lambança maior do que a parceria Corinthians/Taunsa.

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