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Luísa Sonza volta a ser questionada sobre racismo na web e rebate

A cantora, que virou tema de um documentário lançado pela Netflix nesta quarta-feira (13/12), foi mais uma vez cobrada por internautas

atualizado

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Luísa Sonzaposa de calça jeans e blusa vermelha - Metrópoles
1 de 1 Luísa Sonzaposa de calça jeans e blusa vermelha - Metrópoles - Foto: Instagram/Reprodução

Quase quatro anos após ser acusada, na Justiça, de racismo, Luísa Sonza continua sendo cobrada nas redes sociais. E agora, depois do lançamento do documentário Se Fosse Luísa Sonza, nesta quarta-feira (13), pela Netflix, o assunto voltou à tona.

Uma internautas resolveu questionar a cantora sobre o tema e recebeu uma resposta à altura: “Fala sobre o racismo que você praticou? Kkkk”, escreveu a moça. Sem perder tempo, a loira disparou:

“Sim. E sobre os seus? Ninguém tá livre da estrutura racista em que vivemos! Já aproveito e te pergunto o que você faz para ser, de fato, uma pessoa antirracista? Lembrando que não fazer nada efetivo para mudar o sistema automaticamente te faz uma pessoa racista, pois usufrui dos privilégios sem propor mudanças na estrutura”, escreveu a artista.

No Twitter, a fala de Luísa Sonza não agradou muito: “2023 e a cantora bancando a mal-informada pra justificar racismo e ainda querendo reverter a situação. Qualquer pessoa moralmente humana sabe que racismo nunca foi normal e é crime!”, detonou uma. “Tudo culpa do racismo estrutural kkkkkkk”, debochou outro. “Ela comete um crime e ainda quer ser vítima?? Me poupe, só no Brasil que ser racista é ser vítima, Sonsa??”, questionou um terceiro.

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No documentário, que já está disponível na plataforma de streaming, a cantora contou o que aprendeu com o episódio: “Tomei consciência de tudo, no sentido de me aliar à causa antirracista, entender minha responsabilidade como pessoa branca, buscar investir na causa antirracista. Abri um restaurante, invisto em vários projetos, incluo isso na minha vida e não divulgo. Tento ser o mais correta nesse lugar”, afirmou.

E continuou: “Eu confesso que em algum momento eu demorei a ter entendimento disso porque eu sou pessoa privilegiada branca e estou sujeita a essa estrutura b*sta e escr*ta”, assumiu.

Ela decretou também que tudo o que aconteceu foi “um dos piores episódios da minha vida” e garantiu que suas falas não são tentativas de justificativa: “Eu não quero ficar aqui tentando convencer de uma coisa porque não é sobre isso, é sobre assumir o erro e conscientizar as pessoas brancas que não levam isso a sério. Me arrependo muito”.

Vídeo mostra reação da cantora ao ser questionada

Uma entrevista dada por Luísa Sonza ao Fantástico, da TV Globo, em outubro, deu o que falar. O bate-papo com Poliana Abritta rendeu um questionamento sobre a denúncia de racismo feita contra a cantora. A reação da artista, no entanto, não foi das melhores.

Na semana da gravação, o Fofocalizando afirmou que Sonza abandonou a entrevista ao ser perguntada sobre o assunto. Mas o site TV Pop teve acesso ao momento e divulgou o que foi respondido por Luísa.

No vídeo, é possível ver o desconforto de Luísa Sonza com a questão. “Ao mesmo tempo que isso aconteceu, que você foi na Ana Maria, saiu uma informação de que tinha sido encerrado um processo que você respondia por racismo, que você fez uma retratação e pagou indenização. Como ficou esse episódio para você?”, disse Poliana.

A cantora, então, respondeu: “Foi um processo de danos morais que aconteceu em 2020. E isso [o acordo] foi antes, pra mim foi encerrado antes [de sua participação no Mais Você]. Essa notícia não tem a ver [com a leitura da carta]”, afirmou.

Poliana Abritta ainda insistiu: “No mesmo dia em que você esteve na Ana Maria Braga, saiu a notícia de que o processo tinha sido encerrado. Por isso que eu te pergunto”.

Visivelmente desconfortável, Sonza explicou: “Que bom! Mas foi isso. Eu não falo mais sobre esse assunto, que eu acho que é um assunto delicado, é um assunto que envolve outra pessoa, e o combinado com essa outra pessoa é da gente deixar, não falar sobre isso. E eu respeito isso, acima de tudo”.

E completou: “Eu tenho muito cuidado de falar, muita cautela em como falar sobre esse assunto. Eu falo no meu documentário, de uma maneira mais clara, sobre tudo isso. É um assunto super importante, que tem que ser levado a sério, debatido e é isso”, concluiu a artista.

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