Empresa pede que Justiça confisque mansão de Ana Hickmann e Alexandre
Um financeira de de Tatuí (SP) ajuizou ação para cobrar uma dívida de R$ 1,7 milhão de uma das empresas da apresentadora da Record
atualizado
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Os imbróglios judiciais e financeiros envolvendo as empresas de Ana Hickmann e do, agora, ex-marido, Alexandre Correa, não param de pipocar. O portal G1 descobriu mais uma dívida milionária, desta vez envolvendo uma financeira de Tatuí (SP).
De acordo com os autos, revelados pelo site, a companhia ajuizou uma ação para cobrar uma dívida de R$ 1,7 milhão, referente a um empréstimo de R$ 1,5 milhão, feito em setembro do ano passado em nome da empresa da apresentadora da Record.
Ainda segundo o documento, a credora pediu à Justiça que confiscasse a mansão da apresentadora, que foi colocada como forma de garantia e fica em um condomínio de Itu, no interior do estado, onde aconteceu a briga, no dia 11 de novembro, que terminou com a separação dos dois.
Como justificativa, a autora da ação apontou que as empresas de Ana Hickmann e Alexandre Correa já acumulam uma dívida de mais de R$ 11 milhões, o que seria um apontamento de que não receberia o que lhe é devido.
Apesar da solicitação de arresto dos bens do ex-casal, a Justiça não acatou o pedido da financeira. A decisão foi divulgada na última terça-feira (12/12): “Não há indícios de insolvência dos executados, ou manobras para ocultação de patrimônio”, escreveu a juíza Ana Laura Correa Rodrigues.
A magistrada ainda foi além e declarou que “as provas apresentadas não permitem a avaliação de risco de dano ao resultado final da ação executiva. Agravo não provido”, afirmou.
Questionada pelo portal, a assessoria de Ana Hickmann respondeu que não iria comentar o caso. O advogado de defesa de Alexandre Correa, Enio Martins Murad, por sua vez, disse que os dois possuem R$ 50 milhões em imóveis, o que seria um “valor superior às supostas dívidas alegadas. Portanto, suficiente para pagar tudo o que devem”.
O representante legal do empresário contou, ainda, que seu cliente ingressou com medidas cautelares na Vara de Falência, com fundamento na Lei da Recuperação Judicial: “Exatamente para evitar que o patrimônio jurídico da pessoa física seja deteriorado com a suspensão de todos os processos de execução até o julgamento final”.
Pagamento para banco em 3 dias
A saga envolvendo a luta patrimonial travada pela apresentadora Ana Hickmann se intensifica a cada dia e parece não ter data marcada para acabar. Como já foi anunciado, uma das muitas dívidas do ex-casal é com a FIDC NP Valecred. A instituição financeira resolveu entrar com uma “ação de execução” contra a apresentadora, o ex-marido dela, Alexandre Correa, e a empresa dos dois, a Hickmann Serviços. O valor devido até o dia 12 deste mês ultrapassava a casa dos R$ 2 milhões.
A Valecred, nos autos que esta coluna teve acesso, demonstrou estar bem preocupada com a situação, o que pode ser facilmente explicado já que antes a dívida estava encoberta pelo manto do segredo e agora está escancarado o dia inteiro em páginas e jornais por todos os lados do país.
Os arrestos – algo muito similar à famosa penhora – foram tantos que chega a ser surpreendente. Eles vão desde a clássica mansão branca de Ana Hickmann e Alexandre Correa em Itu até os lucros de franquias de moda, canis, óculos e outros negócios.
Pois bem. Com exclusividade, descobrimos que, nesta quarta-feira (13/12), a 1ª Vara Cível do XI Foro Regional de Pinheiros mandou que Ana Hickmann, Alexandre Correa e a empresa sejam citados por carta para pagar o gigantesco valor devido: R$ 2.485.996,04.
O montante deve ser pago de forma voluntária dentro de três dias. Eles podem apresentar suas defesas dentro de 15 dias.
Reconhecido o valor devido e depositado 30% do mesmo, Ana Hickmann, Alexandre e a empresa poderão pagar o saldo remanescente – a bufunfa que falta – em até seis parcelas mensais. Isso, é claro, junto da correção monetária e juros de 1% ao mês.
Vale lembrar que o montante é assustador para nós, mortais comuns, mas não chega nem perto do que Ana Hickmann e seu agora ex-marido, devem.
Por sinal, esse valor ainda é um tanto controverso. Existem autos de outros processos que apontam para números de R$ 25 milhões e outros que superam essa cifra apavorante.
O juiz ainda disse que a penhora de imóveis de Ana e Alexandre e seus muitos veículos deverá ser formalizada através dos ritos formais para tal.
Eita ferro, e a gente achava que difícil era quitar carnê de lojas de eletrodomésticos, não é mesmo? Enquanto os processos não avançam, esta coluna segue empenhada e atenta para que ninguém fique por fora dessa história que mistura acusações de crimes como abuso de patrimônio, fraude e afins.