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Clínica em Brasília oferece tratamento com célula-tronco para pets

Localizada no Jardim Botânico, a Clínica Afetto oferece fisioterapia associada à aplicação de célula-tronco para recuperar os bichinhos

atualizado 22/11/2022 12:14

Mulher branca e de cabelo preto examina um gato de cor branco acinzentado enquanto ele está deitado em uma maca Wey Alves/Especial Metrópoles

O Centro de Reabilitação Afetto, em Brasília, tem realizado verdadeiros milagres para pais e mães de pet do Distrito Federal. Por meio de um tratamento de última geração, a veterinária Ana Flávia Gonçalves pode ajudar cachorros e gatos a se recuperarem de lesões e paralisias sem precisar de procedimentos cirúrgicos ou técnicas invasivas.

Em Brasília, a médica detém a primeira unidade da franquia Mundo à Parte, considerada a maior rede de fisioterapia veterinária do mundo. Ao Metrópoles, a profissional elencou uma série de benefícios da utilização de célula-tronco associada à fisioterapia intensiva para tratar os pets.

“Meu objetivo é oferecer qualidade de vida para esse bichinho que pode estar sofrendo de alguma doença crônica e/ou degenerativa”, conta.

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Há quase uma década no ramo da veterinária, Ana Flavia decidiu se especializar no tratamento celular por entender que a condição de saúde dos bichinhos ia muito além do “tratamento da doença”.

“Muitos animais são parte da família e, após algum tempo em clínicas veterinárias, percebi a necessidade de um tratamento mais humanizado para eles”, conta.

Em seu consultório, os bichinhos são tratados como gente grande. Majoritariamente focado na reabilitação dos pets, o tratamento com célula-tronco é utilizado para reverter quadros graves de doenças que podem atingir diversos sistemas, sendo o foco as lesões ortopédicas e neurológicas.

Condições como artrose em cães e gatos, hérnia de disco, sequela neurológica da cinomose, traumas medulares, paralisia das patas, displasia coxofemoral e várias outras podem ser tratadas na Afetto com um tratamento pouco invasivo e praticamente indolor para o bichinho.

Foto de um gato de cor branco acinzentado deitado em cima de uma maca e passando por um atendimento clínico
Gata Mia com lesão na medula voltou a andar com menos de dois meses de tratamento

O milagre do tratamento

A combinação do tratamento celular com a fisioterapia pode trazer um resultado rápido e eficaz para o pet. “Isso faz com que o bichinho ganhe mais alguns meses de vida e também pode evitar que ele passe por um procedimento cirúrgico”, revela.

Um case de sucesso da veterinária à frente do local é a Mia, uma gatinha de cor branca acinzentada encontrada na rua, com as patinhas traseiras completamente paralisadas. No caso dela, Ana Flavia conta que, após a realização de procedimento cirúrgico devido a uma fratura na coluna, as sessões de fisioterapia foram fundamentais para tratar a lesão medular que a impedia de andar. Com a resposta rápida ao tratamento, Mia deu seus primeiros passinhos com pouco mais de um mês.

Duas mulheres sentadas no chão nas laterais da imagem, um gato agachado e branco está no centro da foto e olhando para a câmera
A gata Mia, com lesão na medula, chegou à Afetto sem conseguir andar

“Cada caso é avaliado de forma individual. No caso da Mia, por exemplo, o uso da célula-tronco não foi necessário porque a fisioterapia trouxe um resultado rápido para ela”, salienta.

Ao chegar na Afetto, tutor e bichinho passam por uma consulta para entender qual o tratamento ideal para tratar o animal. Há sessões de acupuntura, hidroterapia, magnetoterapia, eletroterapia, infrasom e aplicação de célula-tronco.

No caso do tratamento celular, Ana explica que é feita uma média de três aplicações de injeções da célula (de acordo com a necessidade e porte do bichinho), com intervalo de 21 dias. Com apenas 15 dias da primeira aplicação, o pet já percebe os resultados.

Entre os efeitos, estão a diminuição do desconforto e da dor, recuperação do apetite, retorno dos movimentos e até a locomoção.

Veja os primeiros passinhos de Mia:

Custos do tratamento

Realizado apenas em animais no Brasil, o tratamento celular custa, em média, R$ 1,5 mil cada aplicação de células-tronco (valor que varia de acordo com o peso do bichinho e a doença a ser tratada). Quanto à fisioterapia, Ana conta que o valor dos pacotes com 14 sessões (que têm duração de até três meses) exige o investimento de, em média, R$ 1,8 mil.

“É preciso considerar que esse tratamento pode evitar que o cachorro ou gato passe por um tratamento cirúrgico que pode ser bem mais caro e requer maiores cuidados. É questão de qualidade de vida do bichinho”, ressalta a médica à frente da Clínica de Reabilitação.

Foto de uma mulher com roupa de médico segurando um gato pela traseira enquanto uma outra mulher o segura pela frente tentando equilibrar o gato em cima de duas peças usadas em fisioterapias
Mia passa por fisioterapia para voltar a andar e desenvolver equilíbrio nas patas

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