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“Bom menino”: cães conseguem entender os humanos, afirma novo estudo

Um novo estudo sugere que ouvir os nomes de seus brinquedos favoritos ativa a memória dos cães sobre esses objetos. Entenda

atualizado

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Cachorro
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Uma boa notícia para os amantes do mundo pet: os cães são capazes de entender os humanos, conforme afirma um novo estudo divulgado na sexta-feira (22/3). A pesquisa, publicada na revista científica Current Biology, sugere que a memória dos cachorros é ativada ao ouvir os nomes de seus brinquedos favoritos.

Os pesquisadores do laboratório de Magyari, em Budapeste, aplicaram a 18 cães uma técnica não invasiva de imagens cerebrais. Para isso, foram colocados eletrodos na cabeça dos animais a fim de monitorar as atividades cerebrais. Em seguida, os tutores pronunciaram diferentes palavras relacionadas aos brinquedos com os quais estavam mais familiarizados.

Foto colorida de um cachorro - Metrópoles
Os cães conseguem entender o significado de alguns substantivos

“Kun-kun, olhe, a bola!”, disseram a um dos cães, mostrando um objeto correspondente a palavra e outro não correspondente, a exemplo de um freesbe. Após o teste, a equipe encontrou diferentes padrões cerebrais quando os objetos coincidentes ou não com as palavras ditas eram mostrados aos cães.

Esta configuração experimental tem sido usada há décadas em humanos, incluindo bebês, e é aceita como evidência de “processamento semântico” ou compreensão do significado de algo.

“Descobrimos que funcionou em 14 cães, o que demonstra que o efeito que observamos a nível do grupo não se deve apenas a alguns cães excepcionais”, explicou a coautora do estudo Marianna Boros à AFP.

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O cientista cognitivo da Universidade da Califórnia em San Diego, Federico Rossano, também afirmou à AFP que o estudo “fornece mais evidências de que os cães podem entender as vocalizações humanas muito melhor” do que era considerado.

No entanto, nem todos os pesquisadores ficaram empolgados com os resultados. O especialista em comportamento canino da Universidade Estadual do Arizona, Clive Wynne, disse que está “dividido” sobre as descobertas. “Acho que o artigo falha quando quer fazer uma afirmação geral de que demonstraram o que chamam de ‘compreensão semântica’ nos cães”.

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