metropoles.com

Altas e espertas! Ciência descobre habilidade magnífica das girafas

Novo estudo divulgado em revista científica aponta que as girafas são capazes de tomar decisões com base em informações estatísticas

atualizado

Compartilhar notícia

Pexels
Girafa
1 de 1 Girafa - Foto: Pexels

Famosas pelo enorme pescoço, as girafas estão muito acima dos outros animais silvestres — literalmente. A espécie, no entanto, não se destaca apenas pela altura. Um estudo divulgado nessa quinta-feira (4/5) aponta que o grande mamífero é capaz de tomar decisões com base em informações estatísticas.

A pesquisa, publicada pela revista Scientific Reports, revelou que as girafas conseguem escolher, dentre diversas opções, o recipiente com sua comida favorita, com base em noções de estatística. Anteriormente, apenas animais de cérebro grande, a exemplo dos macacos, tinham habilidades de raciocínio consideravelmente desenvolvidas.

“Grandes tamanhos relativos de cérebro não são um pré-requisito necessário para habilidades estatísticas. A capacidade de fazer inferências estatísticas pode realmente ser difundida no reino animal”, disse o autor do estudo, Alvaro Caicoya, da Universidade de Barcelona.

0

Para o experimento, duas girafas machos e duas fêmeas foram colocadas em frente a duas caixas transparentes com vegetais. Cada uma tinha proporções diferentes de abobrinha e cenoura, sendo a última a opção preferida do mamífero. Logo em seguida, os pesquisadores tiravam, com as mãos, um pouco de cada pote, sem mostrar a elas.

O animal, então, gesticulava para a mão de onde queria comer, usando apenas as informações dos recipientes. Em 17 dos 20 experimentos, as girafas escolheram com segurança a mão com maior quantidade de cenoura.

No segundo teste, a quantidade de cenoura foi a mesma em ambos os recipientes, mas a escolha correta tinha menos rodelas de abobrinha. Mais uma vez, os mamíferos conseguiram selecionar corretamente. Eles também se saíram muito bem em um terceiro experimento.

Assista ao vídeo:

Não é preciso ter um cérebro grande para raciocinar

As decisões das girafas foram baseadas nas frequências relativas de comida nos recipientes, e não em outras informações, como o olfato. Como os animais foram bem-sucedidos em todos os três testes, os pesquisadores concluíram que eles usaram noções de estatística.

“Os resultados do estudo sugerem que grandes tamanhos relativos do cérebro não são um pré-requisito necessário para a evolução de habilidades estatísticas complexas”, frisou Alvaro, propondo que a capacidade de raciocinar pode realmente ser difundida no reino animal.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?