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Saiba quais são os seis motivos que mais reprovam concurseiros

Falta de atenção a disciplinas de menor peso, documentação incompleta e falta da leitura detalhada do edital sã algumas das razões

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
concurso, professor, escola, sala de aula
1 de 1 concurso, professor, escola, sala de aula - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

A taxa de sucesso entre os concurseiros é bastante baixa. Em alguns concursos, nem 2% dos inscritos são aprovados entre o número de vagas ofertadas. Com uma disputa tão acirrada e grande concorrência, alguns cuidados precisam ser tomados para aumentar as chances.

Muitos são os motivos para que um candidato seja reprovado. Um décimo na prova pode representar tanto uma boa colocação no rol de habilitados quanto estar abaixo dos que serão chamados.

E, diferentemente do que se imagina, não é só a nota que exclui um candidato. Há outras razões ignoradas por boa parte daqueles que tentam.

A coluna Vaga Garantida preparou uma lista do que mais reprova, confira:

Motivo 1: não saber se é uma chance real

Antes mesmo de se inscrever é importante avaliar as possibilidades de ser ou não competitivo para a disputa, levando em consideração o conhecimento acumulado, o atendimento aos requisitos que devem ser comprovados na posse, bem como se haverá tempo hábil e disponível para ser bem-sucedido.

Só então é possível decidir se um determinado concurso é, de fato, uma oportunidade real de se tornar servidor público.

O que acontece, entretanto, é que muitos se aventuram, inchando as estatísticas de inscritos sem ter as mínimas condições de disputar a chance. Os especialistas contabilizam que menos de 10% de quem se candidato tem chances reais de serem aprovados.

Motivo 2: leitura rasa do edital

O edital é o documento máximo do concurso, lugar onde estão detalhados as regras e os procedimentos de cada etapa e outras informações indispensáveis. Ao fazer a inscrição, o candidato está validando a concordância com os termos, confirmando a participação.

Entretanto, nem todos os candidatos dão atenção devida à leitura minuciosa. Boa parte se limita a verificar o número de vagas, escolaridade e valor do salário, data de inscrição e das primeiras provas e conteúdo programático.

Um erro que pode ser fatal. Passam batidas orientações sobre pontuação mínima, leis regimentais, requisitos para o cargo além da formação, localidade de trabalho. Não ficar atento a esses dados pode excluir o concurseiro da disputa.

Motivo 3: documentação incompleta

Ainda dentro do rol de desatenção ao edital, mas que merece um destaque à parte, estão os documentos necessários para posse. A lista é extensa e exige do candidato antecedência na verificação. Alguns deles podem levar muito tempo para serem emitidos pelas autoridades.

Por essa razão, antes mesmo das provas iniciais é necessário conferir o prazo de expedição e programar as solicitações para não correr o risco de perder a data de entrega.

Motivo 4: ignorar disciplinas “menores”

Disciplinas com conteúdos muito específicos costumam ser menosprezadas pelos concurseiros. Seja o regimento interno de um tribunal ou a geografia e história regional, disciplinas consideradas “menores” podem ser determinantes na nota final.

A atenção se justifica porque, em boa parte dos concursos, nenhuma matéria pode ter pontuação zerada e porque é possível constar como tópico de desempate entre candidatos.

Motivo 5: falta de atenção à pontuação mínima

Assim como acontece com as disciplinas “menores”, o grupo de conhecimentos básicos e de conhecimentos específicos podem ter notas mínimas para a aprovação.

Cada banca examinadora tem regras para esse quesito, mas, em geral exigem que nenhuma matéria seja zerada. A combinação pode ainda ser composta por nota mínima em cada disciplina e/ou grupo delas.

A leitura detalhada do edital vai garantir a informação adequada para direcionar a preparação.

Motivo 6: começar a estudar quando o edital é lançado

A não ser que exista uma boa bagagem de conhecimento prévio sobre as disciplinas das provas, começar a estudar só quando o edital é lançado significa assumir um alto risco de reprovação. O curto prazo até as provas limita o tempo hábil diante do grande volume de assuntos exigidos.

A soma desses aspectos gera uma enorme pressão emocional que prejudica o aprendizado. A proximidade das avaliações aumenta o desgaste psicológico e alimenta um estado ansioso. Por isso, deve ser evitado ao máximo.

O recomendado é começar os estudos e a preparação para todas as etapas antes, minimizando a briga contra o relógio e o calendário. Aprender com calma aumenta as chances de memorização para o momento que mais precisa: na hora da prova.

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