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Debandada da Som Livre: para onde vão Marília Mendonça e Jorge & Mateus?

Com o anúncio da venda, a gravadora deve perder valor de mercado e os grandes nomes não vão querer ser comandados por uma multinacional

atualizado

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Jacqueline Lisboa/Especial Metrópoles
Brasília (DF), 07/11/2020. Evento Royal Weekend no hotel Royal Tulip com show de Marília Mendonça. Foto: Jacqueline Lisboa/Especial Metrópoles
1 de 1 Brasília (DF), 07/11/2020. Evento Royal Weekend no hotel Royal Tulip com show de Marília Mendonça. Foto: Jacqueline Lisboa/Especial Metrópoles - Foto: Jacqueline Lisboa/Especial Metrópoles

Quando uma grande empresa é vendida, o normal é fazer toda a negociação em sigilo e anunciar a venda somente quando ela já está finalizada. Mas a Som Livre inverteu essa ordem, o que pode acabar afetando o seu valor de mercado. O que a gravadora tem para oferecer de mais valioso para os compradores é o seu catálogo de contratos vigentes de seus artistas, mas quem vai querer permanecer em um local onde o futuro é uma incógnita?

Informações repassadas à coluna garantem: a tendência é de que haja uma debandada geral dos artistas ao fim de seus contratos com a Som Livre enquanto a gravadora ainda estiver disponível para venda. Isso inclui nomes gigantes como Marília Mendonça e Jorge & Mateus, que não pretendem ter suas carreiras comandadas por uma multinacional e devem assinar com gravadoras independentes, tendo assim mais controle da própria carreira.

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Todos os contratos vigentes serão cumpridos até o fim, até porque existem multas altíssimas pelo rompimento. Mas aqueles que forem finalizados enquanto ainda existirem incertezas sobre o futuro da gravadora, com certeza, não serão renovados.

A permanência dos artistas na gravadora também depende de para qual empresa ela será vendida. Nomes fortes da indústria fonográfica como Universal, Sony e Warner são interessantes para os cantores porque são empresas com capital para investir em divulgação. Agregadoras como Believe e OneRpm apenas distribuem seus produtos para plataformas digitais, o que também é vantajoso do ponto de vista de relacionamento com os serviço. Mas o que os artistas buscam é dinheiro para injetar na carreira, algo que a agregadora não vai dar.

O grande atrativo da Som Livre era a mídia na televisão que a gravadora podia oferecer, já que fazia parte do Grupo Globo. Pode ser que a empresa compradora receba um combo de mídia. Mas isso ninguém sabe ainda. Fato é que os artistas estão insatisfeitos. E daqui em diante, a Som Livre só tem a perder. Nenhum artista vai assinar com a gravadora e aqueles que já estão lá apenas esperam o fim de seus contratos.

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