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“A gente é mais forte que qualquer pandemia”, diz Marcelo Falcão

O artista, que tem nova live marcada para o próximo domingo (19/7), garante que tem disco novo para sair “até dezembro ou começo de 2021”

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Marcelo Falcão
1 de 1 Marcelo Falcão - Foto: Divulgação

No próximo domingo (19/7), Marcelo Falcão retorna aos palcos da Fundição Progresso, no Rio de Janeiro, para uma segunda live, que será exibida diretamente de seu canal oficial no YouTube. “Louco pra Voltar” é o nome da transmissão ao vivo do cantor, que contará com a participação do rapper Filipe Ret.

Não faltarão os hits que marcaram momentos inesquecíveis da carreira, com sucessos que vão desde de O Rappa, passando também por Tim Maia, Jorge Ben, entre outros. E as surpresas não param por aí: Marcelo Falcão trará um lançamento especial para os fãs em parceria com Ret.

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“Tem muita gente que tá louca pra voltar a fazer shows, encontrar os amigos, tirar um som, enfim, loucos para viver. Nesse momento atípico, chamei o Ret e direto do meu querido Rio de Janeiro, minha casa, vamos levar a música até cada um de vocês com a maior vibe e positividade possível”, comentou Falcão.

O espaço contará com um túnel de higienização, que já faz parte da Fundição Progresso. A equipe será reduzida e também será controlada a temperatura de cada pessoa que participará da live. Toda gravação seguirá as normas de segurança da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Em meio à pandemia, Falcão enxergou nas lives uma oportunidade de se conectar, levar sua arte até o público e ainda ajudar quem está perto ou longe. Sua primeira apresentação nesse formato foi no dia 13 de maio e alcançou a primeira posição nos Trend Topics do Twitter Brasil, chegando a ter 4 hashtags no TOP 10.

O cantor já deu spoiler que, até o fim do ano ou começo de 2021, vem álbum novo por aí. Confira a conversa com a coluna!

Leo Dias – Qual sua maior saudade do mundo antes Covid-19?

Marcelo Falcão – Eu amo fazer show, né, cara? Através do show, eu consigo fazer a felicidade não só dos fãs como da minha equipe técnica. As pessoas se sentem vivas trabalhando. E a felicidade dos meus pais, que me apoiaram sempre, me apoiam nessa história. Mas, junto com a saudade de fazer show, primeiro vem a saudade de abraçar os pais, a família, as pessoas. Minha maior saudade é essa. Sou um cara muito mais de contato, abraçar, beijar. Brincar com as pessoas. O que eu mais sinto falta mesmo é de um grande abraço, gigantesco. Um abraço que seja o maior abraço do mundo e voltar a fazer show.

Você e sua equipe voltaram aos trabalhos. Como vocês têm se adequado ao novo cenário?

A gente, de certa forma, tem ajudado minha equipe com essas lives. Eu fiz uma live dia 13 maio e vou fazer uma agora, dia 19 de julho. Tivemos um resultado muito bom, conseguimos ajudar muitas pessoas das favelas do Rio de Janeiro, minha comunidade do Engenho Novo, ajudar um pouquinho a quem precisa junto com a CUFA (Central Única das Favelas) e, especialmente, manter minha equipe. Tudo o que é possível para trabalhar, e que a gente acredita, fazemos, mas com a equipe reduzida. Pelo menos conseguimos dar esse sustento, mesmo para quem também não está lá. Primeiro estar protegido, proteger as pessoas, seguindo as recomendações da OMS.

Vem projeto novo por aí?

Aproveitando a pandemia, abri o baú das coisas que andei fazendo na época de “Viver”, no caso coisas que eu comecei e não terminei (aquelas que me interessam mais). Uma aproximação bem bacana com os novinhos, né? Filipe Ret na área comigo e mais alguns que já já vocês irão ficar sabendo. Pessoas e talentos que eu gosto muito, que saíram da mesma situação, de baixo, para conquistar esse universo sonho. Estou trabalhando direto no “Estúdio Toca do Bandido”, com Felipe Rodarte. Estou na lida, Marcelo Falcão de sempre botando os dedos na ferida e, musicalmente falando, aquela música da alma pra mexer com os corações e, ao mesmo tempo, também mexer com nossos corações e fazendo essa ponte bem bacana de ver os novinhos terem me procurado e eu também queria trocar uma ideia com eles. E estamos fazendo tudo através das músicas, o que está muito interessante, está muito legal. E sim, vem um novo projeto por aí, acredito que, até completar todos os singles que tenho que fazer para formar um disco, tudo vai estar pronto em dezembro ou começo de 2021. Se Deus quiser, né? Ainda não sabemos se vai ter final de ano ou se vai ter Carnaval. Se vai ter vacina ou não, mas eu estou nesse pensamento que eu consigo fazer esse disco até antes do Carnaval se Deus quiser, vamos nessa! Vamo que vamo!

Qual a sua opinião sobre os eventos-drive in? Pretende aderir?

Essas lives já é um pouco disso. Porque tocamos sem público. Falamos através do digital, com aquele público que se identifica, além de conquistar novas pessoas. Sobre o formato drive- in, trabalhar nele fará com que todos os nossos músicos se sintam vivos fazendo música. E, se for possível ajudar minha equipe, tô dentro, será um prazer. Estou preparado.

Quando ainda era possível fazer aglomerações, você foi muito pedido para participar do Rock In Rio. Por que nunca participou?

Muito respeito pelo Rock in Rio, maior festival do mundo. Lá atrás não deu certo da gente tocar com O Rappa e, nesse momento, nos encontramos em férias, cada um vivendo o seu particular. Estou com Viver Mais Leve que o Ar na pista e programando um novo disco. Se um dia for convidado para tocar, será uma honra, será um momento feliz, no qual eu acredito que a música da alma, que é a música que eu faço, poderá atingir o maior número de pessoas, ainda mais em um festival como esse.

O mundo nunca mais será o mesmo após a quarentena. E o Falcão, será?

Acredito que a gente vá viver essa história de se cuidar cada vez mais, né? Que as pessoas deem mais valor, procurem mais saber do outro. Do talento do outro, não as derrotas. Porque todo mundo tem derrota nessa vida, todo ser humano falha. Que procurem as qualidades do próximo, que a gente possa se ajudar. A ideia era essa, né?! Que a quarentena fizesse todo mundo ter uma união coletiva pelo bem comum que é a saúde. Então, acredito que as pessoas passem a ter uma visão ampla de como é se cuidar e cuidar do outro. Que ela passe a pensar no próximo e não só nela. É isso que a gente está tentando. Eu já sou assim, já tento me cuidar o máximo possível, sempre penso no próximo. Não tenho esse egoísmo de pensar em mim primeiro. Para que as coisas ao meu redor fiquem mais leves, melhores. E que o próximo se sinta com uma pessoa no lado que ele confie, que ele acredite. O que vai mudar em mim é que sempre vou dar um toque nas pessoas para que elas se cuidarem cada vez mais. Que elas se preocupem cada vez mais com o próximo, com a sua família, com o seu vizinho. Vamos nessa que a gente é muito mais forte do que qualquer vírus, qualquer pandemia, qualquer coisa que surja. Papai do céu deu esse dom para gente de estar vivo e temos que cuidar da nossa saúde, cuidar do próximo e nos cuidar sempre.”

A live Louco Pra Voltar, de Marcelo Falcão, acontece, no próximo domingo (19/7), às 17h, com a participação de Filipe Ret. Você pode acompanhar o show no canal do cantor no YouTube.

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