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GDF vai aguardar definição do Ministério da Saúde sobre vacinas da Covid-19

Em nota, Secretaria de Saúde informa que trabalha previamente para criar estrutura e logística para a imunização de brasilienses

atualizado

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Owen Humphreys – Pool / Getty Images
Reino Unido inicia vacinação em massa contra o coronavírus
1 de 1 Reino Unido inicia vacinação em massa contra o coronavírus - Foto: Owen Humphreys – Pool / Getty Images

Diferentemente de outras unidades da Federação, o Distrito Federal vai aguardar o planejamento oficial do Ministério da Saúde para aderir ao plano nacional de vacinação contra a Covid-19. Nesta terça-feira (8/12), a campanha de imunização foi iniciada no Reino Unido, com a fórmula da Pfizer e BioNTech contra o novo coronavírus.

Em Brasília, a Secretaria de Saúde afirma que está em fase de desenvolvimento “um amplo planejamento” sobre a estratégia de vacinação da população do Distrito Federal contra a pandemia do Sars-Cov-2.

“O plano estratégico prevê: realização de inquérito soroepidemiológico (em andamento) para conhecer o comportamento do vírus em todo o DF; levantamento dos espaços da rede pública de saúde e de outras instalações do GDF para servir como postos de vacinação; estruturação desses locais para receber e armazenar as vacinas; estruturação do setor de compras públicas, objetivando a aquisição de seringas e contratação de câmaras frigoríficas; seleção de profissionais de saúde da própria rede pública para a aplicação das vacinas”, pontuou a pasta.

O órgão do governo local ainda sublinha que “vem acompanhando as medidas anunciadas pelo Ministério da Saúde sobre a compra e a aplicação da vacina no Brasil, e atuando previamente, dentro de suas atribuições, para que a campanha de vacinação seja executada com êxito em todo o Distrito Federal”.

São Paulo

Na segunda-feira (7/12), o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que vai disponibilizar 4 milhões de doses da Coronavac aos estados e municípios que solicitarem o imunizante. Segundo o tucano, oito estados entraram em contato com o Instituto Butantan. Curitiba, capital do Paraná, é uma das primeiras cidades que fizeram reserva para compra da vacina.

Contudo, o plano do tucano, de iniciar a vacinação em 25 de janeiro, esbarra em uma série de pré-requisitos que precisam ser cumpridos até lá. O fundamental é o detalhamento da eficácia da vacina, que está pendente. Também não há autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a manipulação do imunizante fabricado em parceria com o Instituto Butantan.

Na tarde desta terça, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, se reuniu com governadores para tratar sobre o plano de vacinação nacional. O evento não contou com a presença do governador Ibaneis Rocha (MDB). O chefe do Executivo local foi representado pelo secretário de Saúde, Osnei Okumoto, de forma on-line.

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