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Em meio a polêmicas, CEO deixa a marca Victoria’s Secret

Jan Singer saiu do cargo que ocupava desde 2016. A grife enfrenta vendas fracas e críticas sobre falta de diversidade

atualizado

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Divulgação/Victoria’s Secret
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1 de 1 fashion-show-musical-guests-2018-the-struts-victorias-secret - Foto: Divulgação/Victoria’s Secret

O momento não é dos melhores para a Victoria’s Secret. Dias após a declaração transfóbica do diretor de marketing, Ed Razek, a marca perdeu sua CEO. Segundo a imprensa internacional, Jan Singer, chefe-executiva do grupo L Brands, que comanda a VS, deixou o cargo que ocupava há dois anos na última quarta-feira (14/11).

Até o momento, não se tem notícia de quem vai substituir Singer. Em termos de vendas, o cenário da marca também é delicado: os primeiros três meses do ano apontaram um crescimento de somente 1%, com uma queda significativa de 10% em junho. A notícia gerou especulações de uma possível falência. Nesta segunda-feira (19/11), a L Brands deve divulgar o balanço do terceiro trimestre.

Vem comigo!

A notícia vem alguns dias depois da marqueteira Jann Parish (ex-Calvin Klein) se demitir. Com ela, esperava-se que o conteúdo da grife se tornasse mais amigável ao público, o que não aconteceu.

O padrão de beleza antiquado promovido pela label seria a razão da perda de interesse, já que as pessoas não se identificam com a magreza das Angels – como são chamadas as tops de destaque da marca. Concorrentes como a linha Aeries, da American Eagle, e Savage x Fenty, da cantora Rihanna, são exemplos de etiquetas que apostam na inclusão.

Reprodução/Instagram/@victoriassecret
A edição de 2018 do desfile anual da grife foi gravada no dia 8 de novembro

 

Reprodução/Instagram/@victoriassecret
Alguns dias depois da gravação, um comentário polêmico do diretor de marketing em entrevista à Vogue deu o que falar na internet

 

Reprodução/Instagram/@victoriassecret
Já na última quarta-feira, a imprensa internacional informou que a CEO Jan Singer deixou o cargo que ocupava desde 2016

 

Reprodução/Instagram/@victoriassecret
No último semestre, a marca teve vendas fracas e começou a gerar boatos de uma possível falência

 

Em nome da inclusão, a modelo Robyn Lawley, que se considera plus size, está promovendo um boicote ao show anual. Com quase 200 mil seguidores no Instagram, ela já conseguiu mais de 9 mil assinaturas na petição, que defende a presença de diferentes shapes e etnias na passarela. Além disso, criou a tag #WeAreAllAngels: a cada compartilhamento, um sutiã e um kit de higiene pessoal serão doados para uma garota em situação de rua. A campanha é uma parceria entre a marca ThirdLove e a ONG Support The Girls.

Reprodução/Instagram/@robunlawley
Robyn Lawley, modelo criadora da campanha #WeAreAllAngels, posa com a filha

 

A transmissão do Victoria’s Secret Fashion Show 2018 está programada para o dia 2 de dezembro, pelo canal ABC. Sete atrações musicais, collab, com a designer Mary Katrantzou, e Elsa Hosk, com o Fantasy Bra, são alguns destaques que os telespectadores poderão ver no desfile anual.

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Colaborou Hebert Madeira

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