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TRT-10 vai inaugurar salas para ouvir partes e testemunhas em processos

Medida faz parte do plano de ação de retomada das atividades diante da pandemia do novo coronavírus. Espaços serão abertos no dia 25

atualizado

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DANIEL FERREIRA/METRÓPOLES
TRT-10
1 de 1 TRT-10 - Foto: DANIEL FERREIRA/METRÓPOLES

O Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10) vai inaugurar, no próximo dia 25 de novembro, salas exclusivas nas Varas do Trabalho do Distrito Federal para colher depoimentos de partes e testemunhas de processos em andamento. A medida faz parte do plano de retomada das atividades presenciais da Corte diante da pandemia do novo coronavírus.

As salas servirão para realização de atos processuais, especialmente de partes, testemunhas e outros colaboradores da Justiça, por sistema de videoconferência. Os espaços terão mesa para apoio de notebook com uma câmera ligada à rede para acesso à audiência telepresencial.

Na mesma data, segundo a Corte, será autorizado o acesso de pessoas que atuam nas dependências cedidas ao Ministério Público, à Defensoria Pública, à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), às universidades e faculdades e às demais entidades parceiras.

Também será liberado, no dia 25, acesso de peritos e outros auxiliares da Justiça, mediante prévio agendamento para atendimento presencial. Para advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, a liberação ocorrerá de forma gradativa e também condicionada a agendamento prévio. O atendimento a partes e outros interessados só ocorrerá em indicadas situações de urgência, desde que autorizada e agendada previamente.

“Desde o início da pandemia, a Administração do regional está mobilizada e empenhada em superar as dificuldades impostas pela crise sanitária no intuito de manter a efetividade da prestação jurisdicional sem colocar em risco de contágio por covid-19 usuários dos serviços de justiça, advogados, procuradores, servidores, magistrados, terceirizados e estagiários”, informou o TRT-10 por meio de nota.

A Corte também destacou, por meio da assessoria, que a atuação do Tribunal não foi interrompida. “Durante todos os meses que antecederam o início do retorno às atividades presenciais – mesmo sem atendimento ou audiências presenciais e com a maior parte dos quadros do Tribunal trabalhando de forma remota, o TRT-10 não parou de prestar jurisdição. Desde março de 2020, quando o Tribunal passou a adotar medidas de prevenção ao contágio pelo coronavírus no Distrito Federal e no Tocantins, os juízes realizaram 9,3 mil audiências e proferiram mais de 7 mil sentenças”, informou.

Na primeira instância de jurisdição, no DF e no Tocantins, foram solucionados mais de 18,4 mil processos. No mesmo período, a presidência do TRT-10 analisou a admissibilidade e proferiu decisão de 4,2 mil recursos de revista – recurso em que a parte busca levar o caso para análise do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Ainda de acordo com a Corte, em 8 meses de isolamento social em razão da pandemia, o Tribunal realizou 8 sessões administrativas ordinárias e 4 extraordinárias e julgou 13,1 mil processos em 130 sessões de julgamento telepresenciais.

“A Corte deu baixa em mais de 11,2 mil casos, conseguindo reduzir o número de casos pendentes de julgamento, em 2º grau, que caiu de 12,1 mil, em outubro de 2019, para 11,8 mil em outubro de 2020. Esses números constatam que os esforços do Tribunal estão atualmente concentrados para que a Justiça do Trabalho continue cumprindo seu papel de garantir a paz social, ainda que diante das adversidades e desafios impostos pela pandemia”, informou o texto

Protesto

Como mostrou a Grande Angular, advogados e advogadas protestaram em frente ao Fórum Trabalhista, do Tribunal Regional do Trabalho da 10° Região (TRT-10), na manhã desta sexta-feira (13/11), pela retomada das audiências presenciais.

Segundo a Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Distrito Federal (OAB-DF), em torno de 100 profissionais participaram da manifestação, mesmo debaixo de chuva.

O ato foi convocado pela OAB-DF e pela Associação de Advogados Trabalhistas do Distrito Federal (AAT-DF). Segundo o presidente da OAB-DF, Délio Lins e Silva Júnior, o objetivo do protesto é sensibilizar o tribunal. “É muito importante que a Justiça nos ouça e volte a ser aquela que sempre foi, ou seja, voltada ao jurisdicionado, à população e à advocacia”, disse.

Suspensão

No dia 27 de outubro, o Conselho Pleno do TRT-10 negou pedido para retomar as audiências de instrução presenciais. Dessa forma, manteve-se indefinida a data para a volta.

A crítica da advocacia à indefinição de data para retomada de audiências de instrução de modo presencial é pelo fato de o próprio TRT-10 ter promovido acordo de maior complexidade, como a volta às aulas na rede particular do Distrito Federal.

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