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Falso Negativo: defesa pede revogação da prisão preventiva de subsecretário

Iohan Andrade Struck é considerado foragido pelo MPDFT. Segundo advogados, ele se recusou a assinar contratos investigados na Falso Negativo

atualizado

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Iohan Andrade Struck, subsecretário de Administração Geral da Secretaria de Saúde do DF
1 de 1 Iohan Andrade Struck, subsecretário de Administração Geral da Secretaria de Saúde do DF - Foto: Reprodução

A defesa do subsecretário afastado de Administração Geral da Secretaria de Saúde do DF, Iohan Andrade Struck (foto em destaque), protocolou na tarde desta quinta-feira (3/9), no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), pedido de revogação da ordem de prisão expedida na segunda fase da Operação Falso Negativo, no dia 25 de agosto.

No pedido, os defensores afirmam que Iohan se posicionou contra a assinatura de contratos citados na operação que investiga irregularidades em dispensas de licitações direcionadas à aquisição e aplicação de testes rápidos para o combate à Covid-19.

“Cita-se a título de exemplo, o fato de Iohan não ter reconhecido como apta para contratação a empresa Luna Park, recusando-se a assinar o despacho, ocasião em que o secretário [de Saúde, à época] Francisco Araújo o fez sozinho, reconhecendo e ratificando”, afirma a defesa no documento.

O advogado Frederico Raposo de Melo afirmou à Grande Angular que a peça “demonstra que Iohan não tem qualquer participação na suposta organização criminosa”.

Confira a íntegra do documento:

Pedido de revogação de prisão – Falso Negativo by Metropoles on Scribd

A Luna Park Importação, Exportação e Comércio Atacadista de Brinquedos Temáticos foi contratada pela Secretaria de Saúde para fornecer 90 mil testes por R$ 16,2 milhões, de acordo com a investigação.

Iohan é o único alvo da operação que não foi preso preventivamente durante a operação. Os promotores não o encontraram durante o cumprimento dos mandados. De acordo com a defesa, ele estava em outro endereço, com suspeita de Covid-19. Exame posterior, no entanto, descartou a contaminação. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) o considera foragido.

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