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Corte nas mensalidades escolares será mediado por grupo do GDF

O governador do DF disse, em entrevista exclusiva à coluna Grande Angular, que grupo vai criar texto para regulamentar a negociação

atualizado

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Andre Borges/Esp. Metrópoles
O governador Ibaneis Rocha (MDB) criou grupo de trabalho para elaborar regulamentação da negociação para cortes nas mensalidades escolares
1 de 1 O governador Ibaneis Rocha (MDB) criou grupo de trabalho para elaborar regulamentação da negociação para cortes nas mensalidades escolares - Foto: Andre Borges/Esp. Metrópoles

O governador Ibaneis Rocha (MDB) disse, em entrevista exclusiva à coluna Grande Angular nesta sexta-feira (03/04), que um grupo de trabalho do GDF vai elaborar texto para regulamentar a negociação entre escolas particulares, pais e professores em relação ao corte nas mensalidades escolares diante da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus.

Ibaneis pediu aos deputados distritais para fazer a intermediação com o setor após a Câmara Legislativa (CLDF) aprovar, em primeiro turno, a redução de 30% nas cobranças. O governador recebeu, na manhã desta sexta-feira, representantes do setor que demonstraram preocupação com o cenário causado pela emergência de saúde.

“Uma lei que nivela todo mundo, nivela também os problemas. Nesse ambiente do setor privado, quanto menos interferência do setor público, melhor. Então, o ambiente que se deve gerar é o da negociação”, pontuou o titular do Palácio do Buriti.

A proposta deve criar desconto escalonado, levando em conta a situação do consumidor. “Por exemplo, o pai que tenha perdido o emprego por causa da crise, ele tem uma condição diferenciada. Aquele pai que teve redução salarial, como está sendo proposto pelo governo federal, teria uma condição diferenciada”, ponderou Ibaneis.

Para o chefe do Executivo local, este é o momento de estabelecer parâmetros para não atingir a economia de forma geral. “É um setor muito sensível. Emprega um número expressivo de profissionais e passa por dificuldade muito grande. Acho que, neste momento, o melhor que se pode fazer é partir para a negociação”, assinalou.

A maioria das escolas do Distrito Federal é de colégios pequenos, segundo o governador do DF, possui entre 10 e 15 funcionários e atende 150 crianças. E por isso, frisou Ibaneis, não suportariam o desconto linear proposto na Câmara Legislativa pelo presidente da CLDF, Rafael Prudente (MDB), e por Daniel Donizet (PSDB).

Confira trecho da entrevista:

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