Com a prisão do secretário de Saúde do DF, Francisco Araújo, e de integrantes da cúpula da pasta, nesta terça-feira (25/8), quem assumirá o comando da área é Osnei Okumoto (foto em destaque). Ele volta ao cargo cinco meses depois de ter sido substituído por Francisco, agora preso por força de uma medida preventiva, deferida pela Justiça a pedido do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
Francisco foi preso durante a segunda fase da Operação Falso Negativo, deflagrada pelo MPDFT. “Não há elementos suficientes para uma prisão preventiva, e ela deve ser revertida em breve. Li a peça e não entendo por que o MP pediu busca e apreensão de documentos que já haviam sido disponibilizados pelos próprios gestores”, disse o governador Ibaneis Rocha (MDB), à coluna.
Ao todo, são sete mandados de prisão e 44 de busca e apreensão. A ação apura superfaturamento de R$ 30 milhões em cima de contratos que somam R$ 73 milhões na compra de testes de Covid-19 pelo Governo do Distrito Federal (GDF). O prejuízo estimado pelo MP aos cofres públicos é de R$ 18 milhões.
Confira os alvos da operação desta terça:

Araújo foi condenado, em primeira instância, pelo TJALRafaela Felicciano/Metrópoles

Eduardo Hage Carmo, ex-subsecretário de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde do DFRenato Alves/Agência Brasília

Ricardo Tavares Mendes, ex-secretário adjunto de Assistência à SaúdeVinícius Santa Rosa/Metrópoles

Jorge Antônio Chamon Júnior, ex-diretor do Laboratório Central (Lacen)Rafaela Felicciano/Metrópoles

Iohan Andrade Struck, ex-subsecretário de Administração Geral da Secretaria de Saúde do DFReprodução

Eduardo Seara Machado Pojo do Rego, ex-secretário adjunto de Gestão em SaúdeRoque de Sá/Agência Senado