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Se sair sob suspeita de fraude, Osmar Terra cai atirando

Ministro ficou vulnerável depois de denúncias sobre contratos sem licitação, mas incomoda Planalto por causa de relação com governos do PT

atualizado

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Foto: Igo Estrela/Metrópoles
Solenidade de Assinatura da Medida Provisória para Confisco de Bens de Traficantes. Brasília(DF), 17/06/2019
1 de 1 Solenidade de Assinatura da Medida Provisória para Confisco de Bens de Traficantes. Brasília(DF), 17/06/2019 - Foto: Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Na hipótese de perder o cargo na Esplanada, o ministro da Cidadania, Osmar Terra, será mais um integrante do governo a cair cheio de mágoas. A insatisfação se acentua, segundo amigos, por causa das suspeitas de irregularidades em contratos sem licitação, na área de computação, tornados públicos nos últimos dias.

Se sair da pasta envolvido em acusações de fraude, Terra viverá circunstâncias parecidas com as situações experimentadas pelos ex-ministros Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral da Presidência) e Carlos Alberto dos Santos Cruz (Secretaria de Governo), que se tornaram críticos contumazes do governo depois de demitidos.

Na verdade, a denúncia sobre os contratos chegou em boa hora para críticos de sua atuação na Cidadania. Há algum tempo, causa incômodo entre governistas mais próximos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a postura de Terra em relação a governos de oposição – até os do PT –, particularmente, no Nordeste. A implantação do programa Criança Feliz, principalmente, em parceria com executivos estaduais comandados por adversários contraria as diretrizes políticas do Planalto.

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