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Verão: seis dicas para tutores se divertirem com pets na piscina

Não esqueça de passar protetor solar próprio para animais nas orelhas e no focinho

atualizado

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Reprodução/MarciaSoligo
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1 de 1 idi - Foto: Reprodução/MarciaSoligo

Durante o verão, os tutores gostam de curtir os melhores momentos com seus pets. As atividades de lazer podem incluir: viagens, passeios em praias e em locais pet friendly, além de brincadeiras na piscina e banho de mangueira para refrescá-los.

Essas são algumas alternativas boas e divertidas para os animais durante os dias mais quentes. Mas alguns cuidados são necessários, principalmente em relação aos banhos de piscina. Em um bate papo com o Metrópoles, a médica veterinária, Thaís Matos, separou seis cuidados essenciais para a hora da brincadeira. Confira:

1- Nem todas as raças podem nadar

“Tomar banho de piscina pode trazer muita alegria para os pets, mas o tutor deve ter atenção. Inclusive algumas raças como basset hound, dachshund, shih-tzus, buldogues e pugs não podem entrar na piscina”, alerta.

2- Tenha atenção com a saúde e alimentação do cãozinho

A veterinária aconselha evitar alimentar o animal antes dele entrar na piscina, pois o pet pode passar mal e ter uma congestão. De acordo com Thaís, o ideal é entrar na água três horas depois de alguma refeição. “Outro cuidado essencial é analisar a saúde do pet, veja se ele apresenta verminose intestinal, doenças de pele ou qualquer outra complicação de saúde e, em caso positivo, evite o contato dele com a água”, alerta.

3- Cuidado com traumas e acidentes na piscina

O tutor deve procurar deixar o cachorro à vontade para ele entrar da piscina como desejar ou, então, coloque-o lentamente e com cuidado. Muitos tutores cometem o erro de jogar o animal na piscina ou o forçam a entrar, achando que é uma brincadeira. “Essa atitude pode gerar um trauma muito grande e até machucá-lo”, conta a veterinária.

4- Evite queimaduras indesejadas no seu pet

Assim como humanos, os cães sentem muito calor, ficam cansados e podem sofrer queimaduras nas patas nos períodos mais quentes do dia. “Procure curtir os dias de verão com seu amigo nos horários em que o sol estiver mais ameno. Além disso, o uso de protetor solar próprio para pets pode ser necessário, aplique o produto nas orelhas e no focinho”.

5- Utilize proteção no cão para evitar afogamentos

Para os cães que não são acostumados a entrar na piscina, Thaís aconselha colocar uma coleira de peito, para o caso do pet ficar cansado ou ter câimbras, ser possível resgatá-lo e evitar acidentes. “Outra opção é investir em coletes salva-vidas próprio para eles. O produto é muito parecido com o usado por humanos”.

6- Invista nos cuidados pós-piscina

Depois que o cãozinho sair da piscina é fundamental que você dê banho nele com shampoo próprio para tirar o cloro dos pelos. Além disso, a secagem após o banho é essencial para evitar micose, dermatites e alergias ao cloro. “Também é importante secar bem as patas dos pets”, lembra Thaís. “Preste atenção se há água no ouvido do animal, pois este acúmulo pode gerar um quadro de inflamação chamado de otite. Busque secar bem as orelhas e observe se ele está com algum incômodo no ouvido”, finaliza.

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