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Veja 8 dicas para evitar que os pets adoeçam no inverno

Assim como os humanos, os pets tendem a ficar com o metabolismo mais lento e com mais facilidade de adoecerem em meio ao clima frio

atualizado

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Reprodução/Unsplash
Cachorro com cobertos pets é o bicho
1 de 1 Cachorro com cobertos pets é o bicho - Foto: Reprodução/Unsplash

O inverno começa oficialmente no Brasil apenas no dia 20 de junho, no entanto, já é possível notar em algumas cidades a queda de temperatura gradativa. Com isso, alguns cuidados com os pets nessa época do ano são necessários para evitar que os peludos fiquem doentes.

Pensando nisso, o Metrópoles teve um bate-papo com a veterinária Roberta Azevedo, e separou oito dicas para ajudar os tutores a protegerem os pets durante o inverno, evitando que eles adoeçam. Confira:

1- Mantenha a rotina de exercícios do bichinho

De acordo com Roberta, assim como os humanos, os pets também tendem a ficar mais preguiçosos no inverno, principalmente os filhotes e os animais idosos. Com isso, é natural que o organismo do animal fique mais lento, logo, ele vai precisar de mais energia para se manter na temperatura ideal.

“Assim como o nosso metabolismo diminui para economizar energia, com os pets é a mesma coisa. Mas o tutor não deve aumentar e nem diminuir a frequência de exercícios e brincadeiras do animal, ele deve manter a rotina normal. Em dias que a umidade do ar estiver baixa, opte apenas por caminhadas”, aconselha.

2 – Cuidado com a baixa umidade do ar

Os cães e gatos, assim como os humanos, também sentem dificuldade para respirar com umidades abaixo de 30%, logo, Roberta aconselha que os tutores fiquem atentos. “Em Brasília, o mais perigoso nessa época do ano não é necessariamente o frio, mas a baixa umidade do ar. Então o tutor deve estar atento ao nível de consumo de água do pet e a quantidade e cor do xixi, para evitar que o animal desidrate”, orienta.

3 – Como saber que o pet está com frio?

“O próprio pet, seja gato, cachorro ou porquinho da índia vai nos dar sinais de frio, como se enrolar em um canto, ficar mais quieto, e buscar ficar sempre junto. Com os gatos, se você sentir as patas e as orelhas deles geladas, significa que estão com frio. Além disso, corrimentos nasais ou oculares podem ser alguns sintomas de frio e até mesmo gripe. Sempre importante lembrar que resfriado nos animais é bem mais grave do que em humanos”, conta.

4 – Atenção aos banhos

Roberta explica que pets com problema de pele precisam de mais cuidado, pois sofrem mais com o frio e ficam com a pele seca. Por isso, se o tutor for dar banho, deve preferir horários mais quentes e não fazer o uso da água quente, pois pode causar ressecamento na pele do animal.

“O ideal é ir ao veterinário para entender a pele do pet, pois em alguns casos a frequência de banho deve aumentar mesmo no inverno. E quando der banho, não saia com o animal direto para outro ambiente, pois pode haver choque térmico. Após o banho morno, seque o animal com uma toalha ou secador no modo morno, nunca no quente pois pode prejudicar a pele do bichinho. Aguarde cerca de 20 minutos para que o animal vá se acostumando aos poucos com a temperatura”, aconselha.

5 – O pet precisa usar agasalho?

“Em animais de pelo longo, não costuma ser necessário a proteção contra o frio, Mas em animais de pelo curto, como pinschers e os pugs,  a sensibilidade a variações de temperatura costuma ser maior. Nesse caso pode ser benéfico o uso de agasalhos. Mas, em ambos os casos deve-se observar o animal e os sinais que eles nos dão. Além disso, a frequência de escovação do pelo deve aumentar, para evitar o acúmulo de sujeiras e pelo morto na pele do animal”, orienta.

6 – Não deixe o animal exposto ao frio

“O principal cuidado é providenciar um abrigo para o animal se proteger durante a noite, principalmente os que vivem em ambiente externo. Durante a noite é normal ocorrer quedas bruscas de temperatura, que podem causar imenso desconforto ao animal. Então arrume uma casinha e coloque um cobertor para que ele se aqueça e se sinta confortável”.

7 – Cuidados com a alimentação

“Se não houver alteração na rotina dos pets, não deve ter alteração na alimentação. Mas caso se diminua a quantidade de exercícios e brincadeiras, o tutor pode diminuir a quantidade calórica ingerida. Mas no geral, não é necessário fazer nenhuma modificação. Deve-se ter muito cuidado para não aumentar a quantidade de comida, pois com a diminuição do metabolismo, eles podem engordar”, alerta.

8 – Vacinas devem estar em dia

Roberta afirma que durante o inverno, o número de casos de traqueobronquite infecciosa canina, rinotraqueíte felina em gatos e pneumonias bacterianas aumentam. Com isso, as vacinas dos pets devem estar sempre em dia. “Se as vacinas já foram tomadas, não há necessidade de nova dose durante o inverno. Mas é muito importante que o tutor mantenha a carteira de vacinas do animal sempre em dia e sem atrasar as doses anuais de reforço”, finaliza.

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