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Voto de 218 páginas força adiamento do caso de Geddel

Julgamento do “bunker dos R$ 51 milhões”, ligado ao ex-ministro, vai para a quarta sessão na 2ª Turma. Celso de Mello não concluiu voto

atualizado

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Nelson Jr./SCO/STF
Celso de Mello STF
1 de 1 Celso de Mello STF - Foto: Nelson Jr./SCO/STF

O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), começou a votar, nesta terça-feira (08/10/2019), sobre o caso que envolve o ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB-BA) e o irmão, Lúcio Vieira Lima (MDB-BA). Eles são acusados pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa. A sessão, no entanto, foi adiada para a próxima semana. Motivo? O decano preparou 218 páginas de relatório.

Ao abrir a sessão de hoje, Celso de Mello afirmou que o parecer seria longo. Ele foi o único a votar nesta tarde, mas, devido à extensão do seu voto, deixou 79 páginas para a terça-feira da semana que vem. Ao longo do julgamento, o ministro citou o voto do relator, Edson Fachin, e deu a entender que vai acompanhá-lo.

Na semana passada, o relator do caso, ministro Edson Fachin votou a favor da condenação de Geddel e Lúcio. Para ele, há provas suficientes de que os dois praticaram crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Após mais um adiamento, o caso vai para a quarta sessão na 2ª Turma. O julgamento é sobre o caso do “bunker dos R$ 51 milhões” – dinheiro vivo encontrado em um apartamento em Salvador (BA), atribuído ao ex-ministro e ao irmão. Os ministros decidem se os políticos baianos serão condenados pelas práticas de lavagem de dinheiro e associação criminosa.

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