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Moro defende indulto de Bolsonaro e diz que “não salva corruptos”

Esta é a primeira vez que o benefício é destinado a uma categoria específica. Presidente deu perdão a policiais que cometeram crimes

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
sergio moro
1 de 1 sergio moro - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, defendeu nesta terça-feira (24/12/2019), véspera de Natal, o indulto concedido pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a policiais que cometeram crimes em serviço.

Esta é a primeira vez que o indulto é destinado a uma categoria específica. Contudo, os condenados não deixam a cadeia imediatamente. Cada preso terá de ser liberado pela Justiça em um processo específico.

Moro classificou os indultos de ex-presidentes como “salva-ladrões ou salva-corruptos”. “O governo do presidente Jair Bolsonaro concedeu indulto humanitário a presos com doenças terminais e indulto específico a policiais condenados por crimes não intencionais”, explicou, no Twitter.

Segundo Moro, o indulto aos policiais só abrange crimes relacionados ao trabalho policial, e não aos dolosos – ou seja, praticados com a intenção de cometer o crime.

“Também foram excluídos dos benefícios, de um ou outro indulto, os crimes mais graves, como hediondos ou corrupção”, destacou.

Ele conclui: “Há uma linha clara e cristalina entre o indulto ora concedido e os dos governos anteriores”.

De acordo com o texto, receberão o benefício “os agentes públicos que compõem o sistema nacional de segurança pública” e que, até o dia 25 de dezembro deste ano, tenham sido condenados por crimes ocasionados por “excesso culposo” ou por crimes culposos com até um sexto da pena já cumprida.

Veja o post de Sergio Moro:

 

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