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Safadão sobre Gabriel Diniz: “Deixa uma mensagem muito importante”

De acordo com o cantor, a morte precoce do amigo é uma forma de repensar o modo como vivemos

atualizado

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JOSEMAR GONÇALVES/ESPECIAL PARA O METRÓPOLES
safadão gabriel diniz
1 de 1 safadão gabriel diniz - Foto: JOSEMAR GONÇALVES/ESPECIAL PARA O METRÓPOLES

João Pessoa (PB) — Durante o velório de Gabriel Diniz, que acontece na tarde desta terça-feira (28/05/2019), em João Pessoa, o cantor Wesley Safadão se emocionou muito. Abalado, o artista relembrou o último encontro que teve com o dono do hit Jenifer. “Ele me disse: ‘Agora é a minha vez. Vou trabalhar ainda mais e realizar todos os meus sonhos.’ Ele estava construindo uma casa para ele”, contou.

Padrinho e sócio de GD, Safadão disse que ele era uma pessoa diferenciada. “Desde a primeira vez, eu vi um cara diferente em minha frente. Um dos poucos que sabia levar a vida com leveza. Ele se divertia muito e vai ser lembrado pela alegria”, confessou.

O cantor foi ao velório acompanhado da mulher, Thyane, e da mãe, dona Bil. De acordo com Safadão, a morte precoce do amigo é uma forma de repensar o modo como vivemos. “Ele nos deixa uma mensagem muito importante: que a gente possa viver nossa vida intensamente, como ele viveu. E isso Gabriel sabia fazer”, desabafou.

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Ao chegar ao local do velório, Wesley relutou para chegar perto do caixão. No entanto, pouco depois, aproximou-se. Ao abraçar a mãe, Safadão não segurou as lágrimas e chorou muito. O cantor também deu um longo abraço em Matheus, da dupla com Kauan, e em Xand Avião. Os fãs, acomodados na arquibancada, aplaudiram muito o momento.

Para homenagear o amigo, Wesley cantou a música Paraquedas, gravada por Gabriel Diniz com Jorge e Mateus. O cantor lembrou que GD disse que pularia de um paraquedas e gravaria um vídeo.

Acidente
O avião monomotor que levava Gabriel Diniz caiu nessa segunda-feira (27/05/2019), no povoado do Mato, em Estância (SE), sul do estado. O acidente matou também Linaldo Xavier e Abraão Farias, diretores do Aeroclube de Alagoas.

A aeronave não tinha autorização para realizar voos comerciais, de acordo com uma pesquisa no site da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O monomotor pertencia ao Aeroclube de Alagoas, cujo dono é Denisson Eduardo De Mello Flores, e tinha permissão apenas para voos de instrução.

Segundo informação da agência, o avião estava em situação regular, com Certificado de Aeronavegabilidade (CA) válido até 2023 e Inspeção Anual de Manutenção (IAM) em dia até março de 2020. Após a tragédia, a Anac suspendeu os voos do Aeroclube de Alagoas e também abriu procedimento administrativo referente ao caso. A Força Aérea Brasileira (FAB) vai apurar as causas da queda.

Mais vítimas
Além do responsável pelo hit do Carnaval, a tragédia matou Linaldo Xavier e Abraão Farias, diretores do Aeroclube de Alagoas. Em entrevista ao site G1, um outro diretor do aeroclube, que se identificou apenas como Roberto, confirmou ao site a identidade das vítimas: Abraão era piloto desde 2012 e Linaldo tinha três anos de experiência. Os dois eram comandantes.

“O Farias era muito amigo do Gabriel Diniz e levou o Xavier para passar o fim de semana em Salvador [BA], onde encontraram o cantor [que havia feito show em Feira de Santana] e voltariam juntos para Maceió”, afirmou Roberto em entrevista ao site.

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