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“Cenário era de guerra”, diz Luma de Oliveira sobre o 11 de setembro

Luma estava em Nova York no dia do atentado e disse que uma das coisas mais chocantes que presenciou foi o cheiro de pessoas carbonizadas

atualizado

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Thiago Cardoso/Divulgação
Luma de Oliveira sorrindo
1 de 1 Luma de Oliveira sorrindo - Foto: Thiago Cardoso/Divulgação

Há 20 anos, o atentado terrorista às Torres Gêmeas, em Nova York, nos Estados Unidos, está marcado na memória de quem assistiu à tragédia, que vitimou quase 3 mil pessoas. Luma de Oliveira, que desembarcou na cidade americana às vésperas do episódio, presenciou parte dos eventos que se desenrolaram após o choque dos aviões e contou o que se recorda.

Ela conta que dez minutos após chegar ao seu apartamento em Manhattan e tomar café,  recebeu o telefonema de um amigo, avisando sobre a tragédia. Ao abrir as cortinas, se deparou com o cenário apocalíptico. “Depois entrou o outro avião [que colidiu à segunda torre]. Veio o pânico. Um rolo de fumaça muito grande se deslocou em direção a onde eu estava. Era uma fumaça descomunal. Continuei com a janela fechada e liguei para casa”, disse ela ao UOL.

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“Era um cenário que parecia de guerra. As pessoas caminhando com malas pelas pontes feitas para carros. Mas eu não via pânico. Elas iam arrastando as malas devagar”, recorda Luma, que na ocasião estava acompanhada por Eike Batista, seu marido na época.

Além da cortina de fumaça, Luma diz que uma das coisas que mais lhe chocou foi o cheiro forte, que dominou a cidade.

 “O vento mudou de direção e eu comecei a sentir cheiro de carne queimada. São três coisas que me chocaram muito: o rolo de fumaça enorme, muitos aviões de caça no céu e o cheiro de carne queimada. Era um cheiro forte. Fiquei com esse cheiro na memória? Todo mundo sentiu o cheiro, mas ninguém falava nada. É tão triste, tão pesado, que ninguém falava nada. Não era pelo cheiro, mas pelo que simbolizava. Eram pessoas que tinham morrido carbonizadas”, disse.

Ela disse que ficou bastante emocionada ao retornar do Brasil. “Tive uma crise de choro. Pensava que não estava segura. Perguntaram se eu queria ficar e falei, vamos embora. Vai dar certo. Dentro do avião, olho para a comissária se despedindo de alguém em terra. Ela deu um abraço na pessoa. Os dois com os olhos cheios d’água. Passei o voo inteiro acordada, rezando, e só fiquei tranquila quando estava sobrevoando a Floresta Amazônica”.

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