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Wilson Witzel usa rede social para se defender: “Ele não cai”

Corte Especial do STJ aceita, por unanimidade, a denúncia apresentada pelo MPF e governador afastado Wilson Witzel vira réu

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Wilson Witzel no skate nas redes sociais
1 de 1 Wilson Witzel no skate nas redes sociais - Foto: Reprodução Internet

Rio de Janeiro – O governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, foi às redes sociais para se defender do recebimento, pela Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ), da denúncia de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

“Infelizmente, o recebimento de denúncia criminal no Brasil ainda se faz com base no princípio do ‘in dúbio pro societat’ (a dúvida favorece a sociedade, não o réu), permitindo-se um processo penal duvidoso e recheado de acusações falhas”, escreveu.

“O preço da irresponsabilidade e falta de liderança é alto, infelizmente quem paga a conta é a população. Meu repúdio a este processo de impeachment. A verdade virá, lamento que com grande prejuízo à democracia”, disse em outra postagem.

Witzel também postou um vídeo em que anda de skate. “Não adianta, ele não cai”, escreveu na legenda.

Nesta quinta-feira (12/2), a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu aceitar, por unanimidade, a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o governador afastado Wilson Witzel. A medida foi tomada no âmbito da Operação Tris in Idem.

Com isso, o político foi parar no banco dos réus por corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro.

Na mesma sessão, os ministros renovaram o afastamento do cargo, que se encerraria no fim deste mês, por mais um ano. O governador também está afastado por determinação do Tribunal Especial Misto que conduz o processo de impeachment.

Entenda o caso

No fim de agosto do ano passado, na ocasião da Operação Tris in Idem, a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou o então governador e mais oito pessoas em razão de pagamentos feitos por empresas ligadas a Mário Peixoto, preso na Lava Jato, à família do ex-prefeito de Volta Redonda Gothardo Lopes Netto, e ao escritório de advocacia da primeira-dama Helena Witzel.

A suspeita é a de que a banca tenha sido usada para lavar pelo menos R$ 554 mil em propinas supostamente pagas em troca do direcionamento de contratações.

O sinal de alerta veio quando Witzel revogou a desqualificação da organização social Instituto Unir Saúde, suspeita de irregularidades em contratos firmados com a Secretaria de Saúde fluminense.

O despacho do governador afastado, assinado em março do ano passado, derrubou uma resolução administrativa e permitiu que a OS pudesse voltar a contratar com o poder público – embora tivesse sido excluída do rol de prestadoras aptas em razão de irregularidades na prestação de serviços em ocasiões anteriores.

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