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Vídeo: em liberdade provisória, Cabral é hostilizado na orla do Rio

Ex-governador do Rio, Sergio Cabral, que teria descumprido mais uma decisão judicial, é chamado de “bandido” por uma mulher na orla

atualizado

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Foto colorida de Sergio Cabral - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de Sergio Cabral - Metrópoles - Foto: Reprodução

O ex-governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral foi hostilizado durante caminhada na orla de Copacabana, bairro carioca, nesta segunda-feira (27/3). Em um vídeo que circula nas redes sociais, uma mulher chama o ex-governador de bandido.

“Cabral andando aqui na orla de Copacabana, bandido solto. Bandido solto, né, Cabral?”, questiona a mulher no vídeo. O ex-governador apenas gesticula um sinal de positivo e continua a caminhada.

Confira:

 

Descumprimento de medidas

Em liberdade provisória desde dezembro do ano passado, Cabral descumpriu medidas cautelares, como o uso da tornozeleira eletrônica, entrega do passaporte e comparecimento periódico em juízo.

Segundo divulgado nesta segunda-feira (27/03) pelo RJTV, da TV Globo, Cabral teria descumprido decisão judicial e não compareceu ao Fórum para comprovar que ainda está no Rio de Janeiro.

Nas redes sociais, Sergio Cabral, que compartilha a sua rotina com os seus mais de 15 mil seguidores, publicou em sua conta no Instagram, após a repercussão do caso, o “Termo de Comparecimento” com a data do dia 13 de março.

Foto colorida do termo de comparecimento publicado por Sergio Cabral
Em sua conta pessoal no Instagram, Sérgio Cabral publica termo de comparecimento

A 5ª Câmara Criminal do Rio de Janeiro determinou que Sergio Cabral compareça ao Fórum, em juízo, até o dia 10 de cada mês. A decisão tem como objetivo informar e justificar as atividades realizadas pelo ex-governador.

A defesa de Cabral alegou que a prisão domiciliar dificulta o cumprimento da medida de comparecimento mensal perante a Justiça e solicitou que a presença deva ser realizada virtualmente.

O juiz Vítor Moreira Lima advertiu o ex-governador, nesta segunda-feira (27/3), e declarou que o comparecimento virtual não está previsto em lei e tornaria “a benesse das benesses”.

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