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Vídeo. CPI tem confusão entre Eliziane e Feliciano: “Não merece ser chamado de pastor”

Confusão na CPI teve início após Feliciano relembrar episódio em que chamou Eliziane de “injusta” e apontou dedo para a senadora

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
Senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro - metrópoles
1 de 1 Senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro - metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8/1 foi palco, nesta quinta-feira (24/8), de mais um embate entre a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) e o deputado Marco Feliciano (PL-SP).

A confusão começou após Feliciano relembrar a discussão que protagonizou com Eliziane na última terça-feira (22/8). Na briga, o deputado chegou a apontar o dedo para a senadora e chamá-la de “injusta”.

Nesta quinta, Feliciano afirmou que foi atacado pela colega. E acrescentou que Eliziane teria criticado a religião dele. Ambos são evangélicos.

“Quando há uma mulher falando, elas podem tudo, e nós não podemos nada. Quando elas falam qualquer coisa, o mundo desaba sobre nós. Se escondem atrás do mimimi, do sexo frágil, que, para mim, não é sexo frágil, porque são fortes como os homens. Só que aqui elas batem como homem”, alegou o deputado.

Em seguida, Eliziane rebatou os comentários. A senadora chamou o parlamentar de misógino, e relembrou casos em que ele gritou com mulheres na CPMI, como na ocasião envolvendo a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), em que o deputado bateu a mão contra uma mesa ao discutir com a parlamentar.

Veja:

“Nunca lhe respondi porque aprendi a ter respeito com pastor. Meu pai é pastor, meu tio é pastor, meu irmão é pastor. Eu aprendi a respeitar essa autoridade. E por isso nunca lhe respondi, mas quero dizer que o senhor se tornou uma pessoa abjeta, misógina. O tratamento que o senhor dá às mulheres nesta Casa é surreal. O Brasil inteiro viu em relação à senadora Soraya. O senhor gritou comigo na minha última reunião, e eu gritei porque contrapus ao senhor”, relembrou.

A relatora também alegou que Feliciano “não merece ser chamado de pastor”. “Aprendi a ter um pastor como autoridade, porque, quando chegar no céu, a sua responsabilidade diante de Deus vai ser maior que a nossa, porque o senhor usa um templo, uma tribuna da igreja. O senhor não merece ser chamado de pastor, porque um pastor não é carregado de ódio, não olha para as pessoas com o olhar que o senhor olha pra mesa”, concluiu a senadora.

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