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Vídeo: avó de Kathlen chora ao rever cena do crime em reprodução simulada

Sayonora viu a neta Kathlen ser atingida por tiro de fuzil no bairro de Lins de Vasconcelos, no Rio; ela participa de reprodução simulada

atualizado

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Foto: Aline Massuca/Metrópoles
Sayonara Fátima, avó de Kathlen, chora ao chegar no local do crime
1 de 1 Sayonara Fátima, avó de Kathlen, chora ao chegar no local do crime - Foto: Foto: Aline Massuca/Metrópoles

Rio de Janeiro – “Parece que estou pisando nela”, desesperou-se Sayonara Fátima, avó da designer Kathlen Romeu, de 24 anos, assassinada com tiro de fuzil no dia 8 de junho, ao chegar para a reprodução simulada do crime na comunidade do Lins de Vasconcelos, na zona norte do Rio, nesta quarta-feira (14/7).

A avó estava com a neta no momento da tragédia e foi aos prantos ao rememorar os momentos os fatos. “Não quero ficar aqui”, declarou. No local há ainda um grafite com a imagem de Kathlen pintado na parede.

A reprodução simulada começou por volta das 13h. Doze PMs da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) remontam a cena do crime. O cabo Marcos Felipe da Silva Salviano alegou em depoimento na Delegacia de Homicídios da Capital que efetuou cinco disparos contra quatro bandidos. A avó da vítima nega o confronto.

Outro policial afirmou ter atirado duas vezes. Todos que participaram da operação que resultou na morte de Kathlen foram afastados das ruas pela Polícia Militar. Vinte e uma armas, entre elas doze fuzis, foram recolhidas para exame identificar se o tiro que atingiu a designer partiu de uma delas.

O Ministério Público que atua junto à auditoria da Justiça Militar apura o caso em investigação independente da polícia civil. No procedimento, há informações de que os policiais fizeram esconderijo na casa de  morador para cercar traficantes e alteraram a cena do crime. Invasão de domicílio e fraude processual são crimes militares.

Caso Kathlen

Segundo laudo cadavérico do Instituto Médico Legal (IML), o tiro que atingiu Kathlen partiu do alto da comunidade. Agentes tentam identificar se havia policiais no local de onde foi feito o disparo. A PM alega que era realizado um patrulhamento na região e que os policiais foram atacados por bandidos.

Após a morte da jovem, o pai Luciano Gonçalves encontrou uma lista de desejos escrita por Kathlen. A família luta por Justiça. Em abril Kathlen havia se mudado da comunidade com medo da violência. Mas voltou para visitar a avó, quando foi morta durante ação policial.

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