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Venezuela pede reunião com Planalto, após críticas de Lula e MRE

Brasil e Venezuela trocaram notas descontentes esta semana após posicionamentos sobre as eleições no país de Nicolás Maduro

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Maduro e Lula
1 de 1 Maduro e Lula - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A Embaixada da Venezuela pediu uma reunião com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após críticas do chefe do Executivo e do Itamaraty, o Ministério de Relações Exteriores (MRE), contra o país latino-americano. A informação é do site G1.

Celso Amorim, assessor especial da Presidência, deverá se encontrar com o embaixador venezuelano no Brasil, Manuel Vadell. O encontro ainda não tem data marcada.

A relação entre Brasil e Venezuela se estremeceu quando o MRE publicou, na terça-feira (26/3), uma nota expressando “expectativa e preocupação” com “o desenrolar do processo eleitoral naquele país”.

A manifestação ocorreu após o governo venezuelano impedir a inscrição de Corina Yoris, candidata da oposição ao governo de Nicolás Maduro, nas eleições presidenciais.

“O Brasil reitera seu repúdio a quaisquer tipos de sanção que, além de ilegais, apenas contribuem para isolar a Venezuela e aumentar o sofrimento do seu povo”, dizia a nota de terça.

Horas depois, o Ministério de Relações Exteriores da Venezuela respondeu o texto do Itamaraty. Para o órgão, a manifestação do Brasil é “cinzenta e intrometida”, e “parece ter sido redigida pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos”.

As eleições estão marcadas para 28 de julho, mas o tratamento da oposição na Venezuela causa preocupação mundial.

Na quinta-feira (28/3), ao lado do presidente da França, Emmanuel Macron, Lula falou do assunto pela primeira vez. “Eu fiquei surpreso com a decisão. Primeiro, uma decisão boa, da candidata impedida indicar sucessora. Achei um passo importante. Agora, é grave que a candidata não possa ter sido registrada”.

Macron também abordou o tema, reforçando “piora” na “situação grave”. “Apoio tudo o que disse o presidente Lula sobre a Venezuela […] O marco em que essas eleições vão ocorrer não pode ser considerado democrático. Condenamos a retirada da candidata desse processo. Não nos desesperemos, mas a situação é grave e piorou com a última decisão”, afirmou.

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