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Veja como será programação dos Poderes para o 8 de janeiro

Governo Lula prepara ao menos duas solenidades para relembrar a data dos atos golpistas do ano passado como um dia da vitória da democracia

atualizado

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Breno Esaki/Especial Metrópoles
Bandeira do Brasil atrás de janela quebrada - Metrópoles
1 de 1 Bandeira do Brasil atrás de janela quebrada - Metrópoles - Foto: Breno Esaki/Especial Metrópoles

O governo federal está focado em tratar com grande importância o 8 de janeiro, data que marca um ano desde a invasão das sedes dos Três Poderes em Brasília por golpistas que pregavam a destituição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que havia sido empossado uma semana antes. Executivo, Legislativo e Judiciário estão em consenso de transformar o dia como uma lembrança da “vitória da democracia”.

Para emplacar a mensagem, os Poderes planejam atos e discursos. O primeiro será uma exposição no Supremo Tribunal Federal (STF), com um cerimonial às 14h liderado pelo presidente da Corte, o ministro Luís Roberto Barroso.

Uma mostra no Supremo trará peças danificadas e fragmentos das depredações no 8 de janeiro de 2023, além de imagens da resistência do STF perante ao ato. A exposição estará aberta ao público na terça-feira (9/1), das 13h às 17h.

Outro evento começará às 15h, esse no Salão Negro do Congresso Nacional e com expectativa de um discurso do presidente Lula. Autoridades, como governadores, prefeitos, juristas, parlamentares e ministros, estarão presentes, assim como os presidentes do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), além do ministro Barroso.

Também participarão da cerimônia os comandantes das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica), o procurador-geral da República, Paulo Gonet.

Na sexta-feira (5/1), a primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, passou pela Praça dos Três Poderes para verificar se estava “apresentável” à população e turistas.

Apesar do desejo de Lula por um clima de união, senadores de oposição publicaram, na quinta-feira (4/1), um manifesto contra os eventos marcados pelos Três Poderes.

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Trânsito e segurança

A Esplanada dos Ministérios, na segunda-feira, estará parcialmente fechada para a passagem de veículos e pessoas.

Ao menos 250 homens da Força Nacional estarão pelo Palácio do Planalto e 2 mil policiais militares do Distrito Federal poderão ser cedidos para a Esplanada, caso haja necessidade.

Apesar disso, a inteligência do Distrito Federal não detectou, até essa semana, grande mobilização para novos atos golpistas neste 8 de janeiro.

Na quinta-feira (4/1), Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e o Governo do Distrito Federal (GDF) assinaram um protocolo de segurança para o dia 8. Nele, foi definido o planejamento e as prioridades de atuação de cada órgão na data.

Também houve o repasse de R$ 3,6 milhões em investimento, na forma de 20 viaturas, armamentos, drones, cartuchos e demais equipamentos para o fortalecimento da segurança pública no Distrito Federal.

Esforço de Lula

As solenidades para lembrar da solidez da democracia partiram de um desejo de Lula. Em dezembro, o chefe do Executivo convidou governadores, deputados, senadores e empresários para os eventos.

“Para a gente nunca mais deixar as pessoas colocarem em dúvida que o regime democrático é a única coisa que dá certeza das instituições funcionarem e o povo ter acesso a participar da riqueza que ele produz. O restante é balela”, afirmou, em evento no Palácio do Planalto, um dos alvos das depredações bolsonaristas. Para a data, o presidente chegou a interromper algumas férias, como as do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Às vésperas de um ano dos ataques, Lula disse ao Metrópoles responsabilizar Jair Bolsonaro (PL) pela escalada da violência golpista. Segundo o chefe do Executivo, o ex-presidente planejou e “covardemente se escondeu” ao deixar o Brasil nos últimos dias de seu mandato, em 2022.

“Eu acredito que tem um responsável direto que planejou tudo isso e que, covardemente, se escondeu e saiu do Brasil com antecedência que foi o ex-presidente da República”, falou, sem citar o nome de Bolsonaro.

O petista ainda afirmou ser “sabido que ele não aceitou a nossa vitória” e “tentou desmoralizar, o tempo inteiro, a Justiça Eleitoral” e demais instituições.

Um ano após os atos golpistas de 8 de Janeiro, o Metrópoles traz um documentário analisando o que a democracia brasileira viveu naquele dia. Assista no YouTube a partir da meia-noite da próxima segunda-feira, dia 8 de janeiro de 2023.

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