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“Um ano sem cor”, diz esposa sobre 12 meses da morte de Maguito Vilela

Prefeito eleito de Goiânia morreu dia 13 de janeiro de 2021, em decorrência da Covid e não pôde assumir o cargo. Filho também fez homenagem

atualizado

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flávia teles e maguito vilela
1 de 1 flávia teles e maguito vilela - Foto: Reprodução

Goiânia -Familiares e amigos amanheceram nesta quinta-feira (13/1) relembrando a morte do prefeito eleito de Goiânia, Maguito Vilela, que faleceu no dia 13 de janeiro de 2021, aos 71 anos, após passar mais de 80 dias internado em decorrência da Covid-19. A viúva dele, Flávia Teles, expressou em texto no Instagram o sentimento vivenciado nesse período:

“Um ano que meus dias ficaram sem cor”.

Maguito foi um dos maiores líderes políticos de Goiás. Ele venceu a eleição de 2020 para prefeito de Goiânia, mesmo intubado em unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. O político contraiu a doença durante a campanha eleitoral e chegou a “tomar posse” à distância, no período em que esteve internado.

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Existia a esperança de que ele poderia se curar e assumir o cargo. A notícia da morte, no entanto, mudou não só a vida de familiares e amigos, mas também o destino de Goiânia, cujo prefeito atual é aquele que se candidatou a vice na chapa de Maguito, Rogério Cruz (Republicanos).

O tempo

Nesses 12 meses muita coisa aconteceu na conjuntura política da cidade. Na vida de Flávia Teles, também. No texto que ela fez para lembrar a morte do companheiro, a viúva conta que a única certeza que tem hoje é que “o tempo não cura”. Segundo ela, quanto mais o tempo passa, mais aumenta a saudade e o sentimento de falta.

“Minha risada se transformou em um leve sorriso, meus olhos que brilhavam tanto se tornaram um olhar longe e vazio. E assim sigo, pedindo todos os dias a Deus para que a dor nunca seja mais forte que o amor”, escreveu.

Flávia relatou no texto que não se sente inteira mais. “Quando você perde alguém que te completava, você nunca voltará a ser inteiro. Será para sempre metade”, expôs.

Ciclo da dor

O filho de Maguito Vilela e ex-deputado federal, Daniel Vilela (MDB), também fez homenagem ao pai nas redes sociais. Em texto publicado no Instagram, ele expressou o desejo de que o dia em que se completa um ano da morte de Maguito seja também o dia do fechamento do luto.

“Meu Pai querido, por mais que a saudade seja enorme, por mais que meu coração ainda não tenha superado sua ausência, quero que o dia de hoje represente um fechamento de ciclo: o ciclo do luto, o ciclo da dor. E que venha apenas a boa saudade! Que nós, seus filhos, seus familiares e seus amigos, mas principalmente o senhor, tenhamos paz e alegria com as boas recordações”, deseja Daniel.

Missa

Um missa para lembrar a memória de Maguito está prevista para ocorrer nesta quinta-feira, às 20h, na Igreja Ortodoxa São Nicolau, em Goiânia. Ela fica na Avenida República do Líbano, no Setor Oeste.

Na imagem publicada por Flávia Teles, anunciando os detalhes da missa, está a frase “Só se tem saudade do que é bom”, da música Saudade, do diácono Nelsinho Corrêa.

Doença

Maguito testou positivo para a Covid-19 no dia 20 de outubro de 2020, em plena campanha para prefeito de Goiânia. Até então, ele estava participando de todos os atos, carreatas, encontros e reuniões. Dois dias depois, foi internado em um hospital de Goiânia e precisou ser transferido para São Paulo, após apresentar inflamação nos pulmões e alerta para um nível crítico de saturação de oxigênio no sangue.

No dia 30 de outubro, com a evolução da doença, ele foi intubado pela primeira vez. No dia 15 de novembro, data do primeiro turno da eleição, foi submetido novamente ao procedimento.

Ele foi para o segundo turno e venceu a corrida pela prefeitura contra o candidato opositor, senador Vanderlan Cardoso (PSD). Em virtude da intubação, Maguito sequer pôde receber a notícia da vitória no dia do resultado.

No período de internação, ele foi submetido a uma cirurgia de traqueostomia e chegou a ser transferido para um leito comum de UTI, após o dia 3 de dezembro de 2020, quando ele testou negativo para a Covid-19.

As complicações geradas pela doença, no entanto, não o abandonaram. Maguito apresentou infecção nos pulmões provocadas por bactérias e fungos e faleceu na madrugada do dia 13 de janeiro de 2021.

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