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Três mulheres são torturadas, mortas e decapitadas em Fortaleza

Crime foi filmado e postado nas redes sociais. Vítimas são apontadas como simpatizantes da facção Comando Vermelho

atualizado

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Divulgação/Polícia Civil
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1 de 1 1520458402212 - Foto: Divulgação/Polícia Civil

A Polícia Civil do Ceará procura os corpos de três mulheres que foram torturadas, mortas e decapitadas por uma facção criminosa em Fortaleza. O crime, que aconteceu na sexta-feira (2/3) foi filmado pelos próprios executores e postado nas redes sociais.

Policiais e bombeiros militares realizaram buscas no mangue e na foz do Rio Ceará, na zona oeste da capital cearense, mas, até a tarde desta quarta-feira (7) os corpos ainda não haviam sido localizados.

As três mulheres são apontadas como simpatizantes ou integrantes da facção Comando Vermelho (CV). Embora os familiares neguem qualquer envolvimento das vítimas com o crime organizado.

Ingrid Teixeira Pereira, Darciele Anselmo de Alencar e Nara Alyne Mota de Lima teriam sido sequestradas na noite de quinta-feira, 1º, em Maracanaú, e levadas para o mangue do Rio Ceará, localizado entre os bairros Vila Velha e Barra do Ceará, local onde teriam sido torturadas pelos assassinos.

No vídeo, uma das garotas aparece sendo ameaçada e obrigada a afirmar que “rasgou a camisa” do CV e passou para o lado da GDE. Mesmo implorando para que poupassem sua vida, a jovem é executada com um tiro no rosto. Em seguida, um dos assassinos corta a cabeça dela com um facão. Na mesma cena, outro bandido mostra as três cabeças já decapitadas e joga nas águas do mangue, comemorando as mortes.

O delegado adjunto do 7º Distrito Policial, Alexandre Sanders, informou que nesta terça-feira, 6, três homens e um adolescente foram capturados pela polícia no bairro Parque Leblon, em Caucaia, na região metropolitana de Fortaleza. Diego Alves Fernandes, de 21 anos, Antônio Honorato dos Santos, de 42, e Luís Alexandre Alves, de 23, são apontados pela Polícia Civil como suspeitos de envolvimento no triplo homicídio. Um menor foi apreendido, e um quinto suspeito segue foragido.

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