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TJRJ pede depoimentos ao STJ para seguir com impeachment de Witzel

Tribunal Especial Misto retomará sessões de julgamento tão logo a documentação seja remetida pela Corte Superior

atualizado

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Rafaela Felliciano/Metrópoles
Governador do RJ, Wilson Witzel
1 de 1 Governador do RJ, Wilson Witzel - Foto: Rafaela Felliciano/Metrópoles

Rio de Janeiro – Na apuração de denúncias contra o governador afastado Wilson Witzel (PSC), o presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), Henrique Carlos de Andrade Figueira, pediu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) os depoimentos de Edmar Santos, ex-secretário estadual de Saúde, e do empresário Edson Torres, que confessou ter participado do esquema de corrupção. As sessões do Tribunal Especial Misto, onde tramita o julgamento do impeachment contra Witzel, serão retomadas tão logo a documentação seja remetida.

“Oficiei ao ministro (Benedito Gonçalves) pedindo a remessa dos depoimentos. São dois – o do Edmar Santos e do Edson Torres. Estou esperando apenas o STJ nos entregar essa prova para marcar imediatamente. Vamos ouvir novamente o Edmar Santos, talvez ainda alguma outra testemunha e, em seguida, o interrogatório do governador”, afirmou, em entrevista ao Metrópoles, Figueira, que comanda o Tribunal Especial Misto.

O julgamento do impeachment de Witzel foi interrompido em dezembro do ano passado, quando o ministro Alexandre Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou que o governador afastado só poderia ser ouvido após a defesa ter acesso a todos os documentos no STJ, como a delação de Edmar Santos. No dia 17 de fevereiro, o ministro Benedito Gonçalves derrubou apenas parte do sigilo do processo no qual Witzel é réu. Na decisão, o magistrado liberou 11 anexos nos quais Santos menciona o governador afastado.

Alvo de nova operação

Na terça-feira (2/3), Wilson Witzel voltou a ser alvo de operação e denúncia do Ministério Público Federal (MPF). Desta vez, a acusação é de que desembargadores do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região teriam recebido propina para incluir, no Plano Especial de Execução da Justiça do Trabalho, organizações sociais da área da saúde e empresas de transportes. Segundo o MPF, há um “vasto acervo de provas” que apontam para a prática de crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Ao todo, já foram apresentadas três denúncias ao STJ contra Witzel, a esposa dele, Helena, e outros envolvidos em crimes já apurados. Entre os casos investigados, estão desvios de recursos públicos destinados ao enfrentamento da pandemia da Covid-19. Witzel foi afastado do cargo em agosto do ano passado.

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