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STF adia julgamento do Marco Civil da Internet

O julgamento do Marco Civil da Internet estava marcado para acontecer nesta quarta-feira (17/5), mas foi adiado pelo STF

atualizado

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Breno Esaki/Especial Metrópoles
Estátua da Justiça com pichação "perdeu mané". Vidraças quebradas, estátuas jogadas, pichações e muita destruição nas dependências do Supremo Tribunal Federal
1 de 1 Estátua da Justiça com pichação "perdeu mané". Vidraças quebradas, estátuas jogadas, pichações e muita destruição nas dependências do Supremo Tribunal Federal - Foto: Breno Esaki/Especial Metrópoles

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu adiar, nesta terça-feira (16/5), o julgamento sobre o Marco Civil da Internet. A Corte deveria analisar trechos da norma legal sobre a responsabilização das plataformas digitais pelo compartilhamento de conteúdos ilícitos ou ofensivos por seus usuários nesta quarta (17/5).

O Marco Civil da Internet está em vigor desde 2014, aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pela então presidente Dilma Rousseff (PT). Contudo, o julgamento do STF poderá alterar a interpretação de pontos importantes do texto.

A discussão sobre o Marco Civil da internet ganhou espaço após o governo federal defender a aprovação do PL das Fakes News, projeto de lei 2.630/2020, na Câmara dos Deputados.

Duas ações no STF questionam a constitucionalidade de trechos do Marco Civil da Internet. Uma delas questiona trechos que controlam a obrigação das redes sociais em disponibilizar registros e comunicações privadas de usuários após determinações judiciais.

A segunda ação, de relatoria do ministro Dias Toffoli, discute se o provedor de internet pode ser responsabilizado na esfera civil por danos causados em razão de conteúdo publicado pelos usuários das plataformas.

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A Procuradoria Geral da República (PGR) se posicionou favorável pela responsabilização dos provedores de internet e destacou que conteúdos criminosos não são salvaguardados pela liberdade de expressão.

O adiamento do julgamento acontece a pedido dos relatores das ações. Rosa Weber e Toffoli pediram que a sessão para discutir o caso seja marcada para a segunda quinzena de junho em data a ser definida pela Corte.

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