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“Sou um ser humano diferente”, diz Wassef sobre hospedar Queiroz

O ex-advogado da família Bolsonaro afirmou que se solidarizou com a luta do ex-assessor contra o câncer e negou relações com o investigado

atualizado

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Foto colorida do advogado Frederick Wassef de terno e gravata e camisa azul - metrópoles
1 de 1 Foto colorida do advogado Frederick Wassef de terno e gravata e camisa azul - metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O ex-advogado da família Bolsonaro Frederick Wassef afirmou que apenas hospedou Fabrício Queiroz enquanto este era procurado pela Polícia Federal (PF) por se solidarizar com a luta do ex-assessor contra o câncer. Wassef também já enfrentou a doença.

Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, ele negou atuais relações entre a família do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ex-assessor de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). Pontuou ainda que o afastamento se deu devido a uma precaução com o andamento das investigações.

De acordo com o advogado, a família cortou relações com o ex-assessor e aguarda o caso ser apurado para decidir, se então, volta com a aproximação.

Wassef revelou que teve quatro cânceres e precisou fazer dois tratamentos com quimioterapia. Por isso, passou os últimos 10 anos sofrendo em hospital. Em decorrência dessa experiência, disse ser um “ser humano diferente”, com sensibilidade à pauta câncer.

O advogado também insistiu que a família Bolsonaro não sabia do paredeiro do ex-colega e que não contou para que a informação não fosse disseminada.

A respeito da nota divulgada pela advogada do presidente, Karina Kufa, também tesoureira do Aliança pelo Brasil, partido fundado por bolsonaristas, que negava a participação de Wassef na defesa do mandatário do país, ele também disse que Bolsonaro não sabia da existência do texto e não gostou do conteúdo.

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Segundo o jornal, Wassef repetiu, por várias vezes, que Queiroz “nunca” morou em seu escritório por mais de um ano e que “jamais” esteve escondido da mira da PF.

Considerado “bomba-relógio” sobre o caso que criminaliza o filho do presidente e atual senador da República, Flávio Bolsonaro, o advogado disse que “ama” o presidente e que os segredos que ele guarda poderiam reeleger o chefe do Executivo.

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