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Silvio Almeida defende combate ao discurso de ódio como política de Estado

Ministério dos Direitos Humanos criou GT para enfrentar o discurso de ódio e extremismo, que teve primeira reunião com Silvio Almeida

atualizado

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Silvio Almeida, Ministro dos Direitos Humanos e Cidadania - Metrópoles
1 de 1 Silvio Almeida, Ministro dos Direitos Humanos e Cidadania - Metrópoles - Foto: Reprodução

Foi realizada nesta segunda-feira (6/3) a primeira reunião do Grupo de Trabalho (GT) para apresentação de estratégias de combate ao discurso de ódio e ao extremismo. Trata-se de uma iniciativa do ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, estruturada junto a outros representantes do governo federal, além de pesquisadores e ativistas. Neste primeiro momento, prevê-se um cronograma em três etapas: diagnóstico, proposição de medidas e elaboração do relatório final.

“Nós precisamos fazer com que o combate ao discurso de ódio e ao extremismo se torne uma política de Estado. Que esse seja o início de uma construção política das mais relevantes, de uma prática política calcada na teoria e que não se distancie da prática. Que esse seja o início de um trabalho que traga políticas públicas efetivas”, disse Silvio Almeida.

O ministro também reforçou que a atuação do Grupo de Trabalho não deve ter postura punitivista ou de regulação da mídia ao longo da atuação. Para o gestor, o grupo deve primar por atuação educativa e propositiva.

O GT deve discutir, em encontros semanais, diversos eixos temáticos, entre os quais estão temas como intolerância religiosa, discurso de ódio na internet, racismo, xenofobia, violência contra mulheres, misoginia, LGBTfobia e violência política.

Manuela d’Ávila (PCdoB), que foi vice de Fernando Haddad (PT) na eleição presidencial de 2018, preside o GT. “Juntos e juntas representamos, talvez, um esforço do Brasil para refletir sobre esse processo de crescimento do ódio e, também, para buscarmos um caminho para enfrentá-lo. É preciso resultar em um padrão de sociedade em que ela mesma refute o discurso de ódio”, afirmou a ex-deputada.

Além de Silvio Almeida, o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania foi representado pela chefe de gabinete Marina Lacerda; a secretária nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, Symmy Larrat; o assessor especial de Comunicação Social, Ruy Conde; a coordenadora-geral da Assessoria de Comunicação Social do MDHC, Tatiana Cochlar; a secretária nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, Isadora Brandão; a assessora especial de Assuntos Internacionais, Clara Solon; e a assessora especial de Participação Social e Diversidade, Anna Karla Pereira, que participou em formato virtual.

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