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Coronavírus: servidores pedem ao MPF interdição de Bolsonaro

Representação foi ancorada na desobediência do presidente às recomendações de saúde de isolamento social para evitar transmissão do vírus

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Jair Bolsonaro
1 de 1 Jair Bolsonaro - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Entidades que representam servidores públicos federais protocolaram uma representação no Ministério Público Federal (MPF) pedindo a interdição do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pelo fato de ele desrespeitar as recomendações de isolamento social durante a pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus

A ação foi protocolada pela Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Federação Nacional dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (Fenadsef) e pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe). 

Segundo as entidades que representam o servidores, a ação cível é motivada pela “atuação desastrosa” de Bolsonaro frente à situação de emergência sanitária, “ignorando todos os alertas da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do próprio Ministério da Saúde”.

“O presidente tem incentivado o fim da proposta de isolamento social, único método apontado como capaz de impedir o colapso no sistema de saúde, alegando impactos negativos na economia”, diz trecho da nota conjunta.

As entidades ainda ressaltam: “Enquanto o mundo acompanha perplexo o avanço da Covid-19, lideranças promovem ações de isolamento em seus países. Na contramão, Bolsonaro pressiona pelo fim da quarentena no Brasil”.

O mandatário do país passou a centralizar uma crise entre autoridades sanitárias e especialistas após defender o fim do isolamento social e promover em pelo menos duas ocasiões aglomerações.

No último domingo (29/03), o chefe do Executivo passeou por regiões do DF, como Sudoeste, Taguatinga e Sobradinho. Bolsonaro visitou comércios e conversou com ambulantes e apoiadores.

Antes, em 15 de março, participou de protestos contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF). Na porta do Palácio do Planalto, de onde despacha, o presidente da República tirou fotos e cumprimentou apoiadores.

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