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Pfizer vacinará brasileiros imediatamente após aprovação de uso emergencial

Declaração foi dada pelo presidente da farmacêutica no Brasil, Carlos Murillo, em reunião técnica com a Câmara dos Deputados

atualizado

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1 de 1 vacina - Foto: Pixabay

O presidente da farmacêutica Pfizer no Brasil, Carlos Murillo, afirmou que a empresa pretende iniciar a vacinação “imediatamente após a aprovação de uso emergencial” pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A informação foi dada durante reunião técnica convocada pela Comissão Externa de Enfrentamento à Covid-19, da Câmara dos Deputados.

O governo federal negocia com a farmacêutica a compra de 70 milhões de doses do imunizante, que tem 95% de eficácia. A demora para fechar o negócio, segundo Murillo, atrasou os planos de vacinar os brasileiros ainda em dezembro de 2020. O presidente da empresa acredita que só será possível iniciar a imunização em janeiro de 2021.

O presidente da Pfizer no Brasil também declarou que a empresa se comprometeu a entregar as doses diretamente nos postos de vacinação.

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“Entendemos a complexidade logística e, por isso, as vacinas serão entregues diretamente nos pontos de vacinação. Não é uma entrega que chega no avião e deixamos lá”, explicou. A logística de entrega das vacinas, contudo, ainda depende de tratativas com o Ministério da Saúde.

Os representantes da empresa afirmaram que os imunizantes seriam entregues em contêineres refrigerados, com capacidade para armazenar 4.875 doses. A vacina da empresa usa seringas e agulhas, em conformidade com o Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde. Armazenados corretamente, os medicamentos duram 30 dias.

O encontro também contou com a participação da diretora médica da Pfizer no Brasil, Marjori Dulcine. A representante reforçou que a vacina da empresa é segura. ” Vacina é segura. Não houve preocupações de segurança para este comitê externo que avaliou os dados dos estudos. Emocionados de poder trazer essa solução”.

Marjori defendeu que a vacina está apta a acompanhar a mutação do novo coronavírus. “A vacina de RNA mensageiro pode rapidamente ser alterada, se necessário, e, assim, fazer uma adaptação rápida dessa vacina para uma possível mutação. Para agirmos muito mais rápido do que agimos nesta pandemia”, explicou.

Previsão

Nesta terça-feira (8/12), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, encontrou-se com governadores, para discutir a campanha de vacinação contra Covid-19 no país. Na avaliação de Pazuello, a imunização deve começar ao fim de fevereiro.

O titular da Saúde também disse que as primeiras 8,5 milhões de doses da Pfizer, de uma compra de 70 milhões, devem chegar ao país no primeiro semestre.

De acordo com o ministro, o registro definitivo da vacina da AstraZeneca deve ser concedido no fim de fevereiro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Pazuello prometeu começar a vacinação no Brasil no fim de fevereiro.

Segundo pessoas presentes na reunião, o ministro apresentou os acordos já firmados pelo governo brasileiro para receber 300 milhões de doses em 2021, sendo 260 milhões de Oxford/AstraZeneca e mais aproximadamente 40 milhões obtidas por meio do consórcio Covax Facility.

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