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Pazuello: nova variante do coronavírus é “três vezes mais contagiosa”

Ministro da Saúde presta esclarecimentos aos parlamentares do Senado sobre o trabalho do governo federal no combate à pandemia

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Eduardo Pazuello no Senado
1 de 1 Eduardo Pazuello no Senado - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta quinta-feira (11/2) que o Brasil enfrenta uma nova variante do novo coronavírus “três vezes mais contagiosa” do que a primeira cepa que chegou ao país em 2020. O chefe da pasta presta esclarecimentos aos parlamentares do Senado sobre o trabalho do governo federal no combate à pandemia de Covid-19.

Pazuello afirmou que a segunda onda de Covid-19 no Brasil representa um “momento muito difícil para nosso povo”.

“No segundo semestre de 2020, vimos uma estabilidade clara de contágios, queda de óbitos no nosso país, principalmente nas regiões Norte e Sudeste. Estávamos focados, obviamente, na compra das vacinas para poder fazer o trabalho final, que era vacinar a população e voltar à normalidade. Essa realidade foi quebrada”, completou.

De acordo com o ministro, países desenvolvidos, com melhor estrutura que o Brasil, estão apresentando “números de óbitos e contágios inacreditáveis”.

“Uma segunda onda três vezes mais contagiosa, números triplicam em termos de contágio.”

O chefe da Saúde afirmou que a única saída é a imunização total da população. “Esperanças continuam sendo nas vacinas, nas nossas vacinas”, enfatizou.

“Já há mais de 100 milhões de doses aplicadas no mundo todo, e no nosso Brasil estamos chegando perto das 5 milhões de doses aplicadas, das 11 milhões de doses distribuídas. Estaremos, muito em breve, entre os primeiros países do mundo”, completou.

O ministro sustentou que, além das vacinas já produzidas em território nacional, o governo federal está em tratativas para adquirir imunizantes de outros laboratórios.

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CPI da Saúde

A ida de Pazuello à Casa tenta travar o andamento da instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar supostas negligências cometidas pela Saúde no colapso ocorrido no Amazonas.

Enquanto senadores de oposição pressionam pela criação do colegiado, o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), prega cautela. O senador mineiro quer ouvir Pazuello antes de decidir se irá, ou não, dar andamento à CPI da Saúde, como está sendo chamada.

O pedido de abertura da CPI já foi protocolado por senadores no início do mês. Encabeçada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), a manifestação é assinada por 30 parlamentares, ou seja, além do limite necessário para abertura de investigação, que é de 27 assinaturas.

Após o pedido ser registrado na Secretaria-Geral da Mesa Diretora, os partidos podem fazer as indicações dos representantes que irão compor a comissão.

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