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Covid: universidade dos EUA estima 562 mil mortos no Brasil até julho

O estudo da Universidade de Washington leva em consideração dados divulgados pelas autoridades sanitárias e abrange “todos os cenários”

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
movimento de enterros e carros de funerária no cemitério vale da paz, em goiânia, goiás
1 de 1 movimento de enterros e carros de funerária no cemitério vale da paz, em goiânia, goiás - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde, da Universidade de Washington, projeta que o Brasil atingirá a marca de 562,8 mil mortos pela Covid-19 em 1° de julho deste ano. Os pesquisadores consideram que o número pode ser ainda maior: em um cenário mais crítico, o país se aproximaria dos 600 mil óbitos de infectados pelo novo coronavírus.

O instituto, que integra o departamento de medicina da universidade, também estimou o número de mortes diárias. Segundo a pesquisa, o pico ocorrerá em 24 de abril, quando o país terá aproximadamente 4 mil mortos em 24 horas.

Para o levantamento, os pesquisadores levaram em consideração dados divulgados pelas autoridades sanitárias e abrange “todos os cenários, incluindo a imunização” dos brasileiros.

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Números nacionais

Atualmente, conforme números do Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass), o Brasil tem 12.910.082 casos confirmados da doença. Do total, 328.206 evoluíram para óbito. A taxa de de mortalidade é de 156 pessoas a cada 100 mil habitantes. Enquanto a taxa de incidência de casos chega a 6.143 infectados a cada 100 mil habitantes.

Forças armadas

O rápido crescimento de casos e óbitos levou o governo federal a discutir com o Ministério da Defesa a possibilidade de usar as Forças Armadas à disposição para ajudar na imunização.

Bolsonaro enalteceu a campanha de vacinação contra o coronavírus no país e disse que “estamos em quinto lugar”. “Nós sempre falamos, entre o governo federal, o presidente, e a vacina, existe a Anvisa no meio do caminho. Nós temos que ter responsabilidade para vacinar o nosso povo e assim estamos trabalhando”, acrescentou.

No ano passado, Bolsonaro recusou por mais de três vezes a oferta de compra de doses. Em agosto, houve uma oferta da Pfizer, de 70 milhões de doses, com previsão de entrega de 20% do total ainda em 2020.

Em outubro, ele afirmou que não compraria a Coronavac, que hoje é o principal imunizante em distribuição no país. “A da China nós não compraremos, é decisão minha. Eu não acredito que ela transmita segurança suficiente para a população. Já existe um descrédito muito grande por parte da população, até porque, como muitos dizem, esse vírus teria nascido por lá.”

Neste sábado (3/4), Bolsonaro destacou que pelo segundo dia consecutivo o país vacinou um milhão de pessoas por dia. “E esse número tende a crescer”, ressaltou.

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