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Brasil registra 59.737 novos casos e 391 mortes por Covid em 24 horas

O total, entretanto, pode ser maior, porque Goiás apresentou problemas no sistema de informação e não teve os dados computados

atualizado

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Cidade de São Paulo tem aumento de 63% de enterros no mês de março–4
1 de 1 Cidade de São Paulo tem aumento de 63% de enterros no mês de março–4 - Foto: null

Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 391 mortes provocadas pela Covid-19, elevando a média de óbitos diários a 762. O número é 143% maior do que o verificado há 14 dias.

O total, entretanto, pode ser maior, porque Goiás apresentou problemas no sistema de informação e não teve os dados registrados neste domingo (6/2).

O país também computou 59.737 infecções confirmadas no período. A média móvel de casos nos últimos sete dias é de 169.173.

Os dados são do mais recente balanço divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

No total, o Brasil perdeu 632.193 vidas para a doença e teve 26.553.010 casos de contaminação.

As estatísticas mostram que as notificações, sempre referentes ao registrado nas 24 horas anteriores, costumam ser menores aos fins de semana. Os dados tendem a ficar represados e crescer nos dias seguintes. Um dos motivos é o regime de plantão em hospitais e laboratórios.

Ômicron

O número de casos voltou a crescer desde o fim do ano, quando a variante Ômicron chegou ao Brasil. Agora, um novo subtipo, ainda mais transmissível, preocupa as autoridades sanitárias.

Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo têm casos confirmados, um em cada estado, da linhagem BA.2 da variante Ômicron, da Covid. A Fiocruz divulgou, no sábado (5/2), que fez a identificação por meio de técnica de sequenciamento genético.

O subtipo é até 33% mais transmissível do que a versão original da variante Ômicron (BA.1) e tem maior capacidade de infectar pessoas já vacinadas.

Média móvel

Devido ao tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação de especialistas para que a média móvel do dia seja comparada à de duas semanas atrás.

Variações na quantidade de mortes ou de casos de até 15%, para mais ou para menos, não são significativas em relação à evolução da pandemia. Já percentuais acima ou abaixo devem ser encarados como tendência de crescimento ou de queda.

Os cálculos são feitos pelo (M)Dados, núcleo de análise de grande volume de informações do Metrópoles.

Acompanhar o avanço da pandemia de Covid com base em dados absolutos de morte ou de casos está longe do ideal. Isso porque eles podem apresentar variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins de semana, por exemplo, é comum perceber redução significativa dos números.

Para reduzir esse efeito e produzir uma visão mais fiel do cenário, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa, então, representa a soma das mortes divulgadas em uma semana dividida por sete.

O nome “móvel” é porque varia conforme o total de óbitos dos sete dias anteriores.

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