São Paulo – A Secretaria de Saúde do estado de São Paulo afirmou, nesta terça-feira (26/1), que o estado tem três casos positivos de Covid-19 com a variante de coronavírus com origem em Manaus (AM).

No Hospital e Pronto-Socorro (HPS) 28 de Agosto, na zona centro-sul de Manaus, amigos e familiares aguardam a liberação dos corpos das vítimas de Covid-19 Fotos Hugo Barreto/Metrópoles

Município enfrenta colapso na rede de saúdeFotos Hugo Barreto/Metrópoles

Chegada de oxigênio ao hospitalFotos Hugo Barreto/Metrópoles

Corpos em câmaras friasFotos Hugo Barreto/Metrópoles

Em janeiro de 2021, o consumo diário de oxigênio chegou a 76,5 mil metros cúbicos, afirma o governo. A produção da empresa é de apenas 28,2 mil metros cúbicos por diaFotos Hugo Barreto/Metrópoles

Estado tem mais de 5,8 mil mortos por Covid-19Fotos Hugo Barreto/Metrópoles

Em meio ao colapso do sistema de saúde causado pela Covid-19 em Manaus (AM), famílias se organizam para comprar oxigênio de forma particular Hugo Barreto/Metrópoles

Na manhã de sexta (15/1), o autônomo Adenauer Seixas, de 36 anos, chegou ao Hospital 28 de Agosto, na zona central de Manaus, com um cilindro de oxigênio de 5 litrosHugo Barreto/Metrópoles
Segundo a secretaria, os casos foram identificados por testes feitos pelo Instituto Adolfo Lutz. O instituto detectou a variante após sequenciamento genético de amostras colhidas em pessoas doentes que tinham circulado pelo Amazonas recentemente e que já haviam sido atendidas em hospitais públicos do estado.
Segundo a secretaria, os testes têm alta confiabilidade e representam 99% do genoma do vírus.
“O vírus foi sequenciado a partir de amostras de exames positivos processados pelo Centro de Virologia de três pessoas com Covid-19 que foram atendidas em serviços da rede pública de saúde em São Paulo, com histórico de viagem ou residência em Manaus”, declarou a secretaria.
Estes são os primeiros registros da variante amazonense do vírus, chamada entre os cientistas de P.1, fora do Amazonas, e dentro de São Paulo. A P.1, que já foi encontrada no Japão e nos Estados Unidos.
Ainda não se sabe com certeza se a P.1 causa uma infecção mais grave ou tem uma maior transmissibilidade, apesar de pontos em comum com variantes identificadas no Reino Unido e na África do Sul que possuem essa propriedade.